A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

domingo, novembro 18, 2012

Reef Hawaiian Pro 2012 - 3º Dia

Baterias das Oitavas de final:

Alejo Muniz(Bra), William Cardoso(Bra), Tom Whitaker(Aus), Nathan Hedge(Aus)
Gabriel Medina(Bra), Jadson André(Bra), Perth Standlick(Aus), Gavin Gillette(Haw)


Clash of the Legends 2012, Haleiwa, Hawaii


Terminou nesse sábado o Clash of the Legends 2012, em Haleiwa, Hawaii. Com um surf moderno e de muita força, o hawaiano Sunny Garcia não deu chances aos seus adversários, todos lendas do surf. Em ondas manobráveis de 1,5 m, esses caras mostraram que apesar da idade, ainda são excelentes surfistas. É sempre um prazer vê-los surfar...
Resultado:
1º. Sunny Garcia
2º. Kaipo Jaquias
3º. Mark Occhilupo
4º. Tom Curren

Mark Occhilupo

sexta-feira, novembro 16, 2012

Davy Knowles & Back Door Slam - Stay (with Lyrics)

The Cult - Choice of Weapon 2012


O The Cult foi uma das grandes bandas dos anos '80, lançando discos clássicos como "Love", sempre esteve presente nas listas de preferidas de muita gente. Nos anos '90, apesar de alguns lançamentos, ficou um pouco esquecido. 
Agora em 2012, depois de cinco anos sem nada de novo, a banda volta com a formação original e com um disco que promete.
Vamos ouví-lo para matar a saudade...

domingo, novembro 11, 2012

Na Base - 2ª Etapa


Triste!! 

É como posso definir a decisão totalmente equivocada dos juízes em relação ao "Best Trick" na 2ª Etapa do Na Base realizado nesse fim de semana na Barra dos Coqueiros/SE.

Não se muda a regra do jogo após seu final! 

JN Charles, Anderson Neném, Starret, são todos skatistas incríveis, os melhores, mas e daí?
Estavam numa competição pela melhor manobra, e naquele momento, naquela disputa, nenhum deles acertou uma manobra sequer.
Não importa o que estavam tentando, porque não foi definido antes da disputa qual manobra deveria ser executada. Então, valeria qualquer uma, e a melhor venceria. Mas só houve uma, apenas uma, então que seja a vencedora. E todos viram, os juízes viram, mas não reconheceram.

Não me venha com essa de que um Flip sobre um tonel de um metro de altura "é uma manobra básica", como "justificou" o juiz. Não é! 
E mesmo que seja, mesmo que todos aqueles saibam realizá-la, como o mesmo juiz tentou justificar, naquele momento, não realizaram! Optaram por "tentar" manobras mais difíceis, mas erraram! 
Qualquer um erra, nem sempre o melhor vence. E quando um garoto teve seu momento de glória, fizeram o que fizeram...Não é assim que se julga! 

Se ninguém tivesse acertado uma manobra sequer, tudo bem, poderia ser considerada a melhor manobra realizada nas baterias anteriores, mas alguém acertou, e não levou!!!

Será que se um daqueles excelentes skatistas tivesse feito o "simples" Flip a decisão seria essa? Acho que não!
JN Charles não precisa disso, ele é muito bom e ainda vai vencer muitos eventos, mas esse ele não venceu, Gabriel Nascimento venceu, mas não levou, Triste!!

Não fazemos questão pelo prêmio, não brigamos por isso, somos guerreiros, brigamos pela vitória.

E essa, nós vencemos!!

sexta-feira, novembro 02, 2012

"Brazilian Storm" ou "Verão sem Fim"?



Recentemente fiz um upgrade na minha TV por assinatura a fim de contratar o Canal Off, sem dúvida o melhor canal para quem curte esportes radicais. Nele, um dos meus programas preferidos é o "Brazilian Storm", que documenta a nova geração de surfistas brasileiros que está impressionando, para não dizer incomodando, o circuito mundial. O termo foi colocado pelos gringos e reflete muito bem como "eles" sentem o  incômodo causado pelos brasileiros. 

Kelly Slater e Adriano "Mineirinho"
Achava o termo bem colocado, mas lendo um artigo do colunista Alex Guaraná, mudei minha opinião. Guaraná cita o longo trabalho que vem sendo feito aqui no Brasil com o objetivo de chegarmos à elite do esporte, mesmo com todas as nossas dificuldades, como a baixa qualidade das nossas ondas, a falta de recursos, de educação, mas cita também a nossa vontade, competitividade, e atualmente o profissionalismo de alguns atletas, que fazem toda a diferença para chegarmos ao topo.

Gabriel Medina
Desde o início da ASP, no final dos anos '70, sempre tivemos algum brasileiro entre os melhores do mundo, mas era uma presença sem consistência e a cada temporada os nomes mudavam, e mesmo com alguns excelentes resultados, nunca chegamos realmente a incomodar. Agora a situação é outra. Há seis anos, Adriano "Mineirinho" de Souza, membro da "Tempestade Brasileira", classificou-se para a elite e foi o melhor brasileiro, terminando o ano com um discreto 20º lugar. Em 2007, manteve-se com uma pequena queda e finalizou em 28º. Em 2008 os ventos começaram a soprar a seu favor e ele terminou em 7º. Em 2009, mesmo com o número menor de brasileiros, Adriano ficou em 5º e a partir dai passou a ser visto com outros olhos. No ano seguinte outra pequena queda, mas manteve-se entre os 16 e ainda tivemos a chegada do Jadson André, terminando o ano em 13º.

Miguel Pupo e Jadson André
2011 foi o ano da mudança. A "Tempestade" colocou sete brasileiros entre os melhores do mundo: Adriano em 5º, Alejo Muniz em 10º, Gabriel Medina em 12º, Heitor Alves em 18º, Jadson em 22º, Raoni Monteiro em 29º e Miguel Pupo em 36º. Das onze etapas, ganhamos quatro, Adriano 2 e Gabriel 2, e todos eles reclassificaram-se este ano.

Normalmente, fenômenos naturais não duram tanto tempo, por isso agora considero o termo "Brazilian Storm" inadequado. O susto que os gringos tomaram com a presença de tantos brasileiros transformou-se em desconforto, mas falar que o domínio australiano e americano está ameaçado é precipitado, porque entre os dez melhores temos um ou dois apenas. Contudo, a nossa presença agora é contundente e consistente. Chegamos para ficar. Para o próximo ano já temos mais um classificado, Filipe Toledo, com Adriano e Gabriel mantendo-se entre os dez primeiros.

Filipe Toledo
Estamos vivendo o melhor momento do surf brasileiro, e os melhores momentos vivemos no verão, a temporada do calor, da alegria, das festas e comemorações. O frio passou e o calor dos brasileiros está esquentando a briga pelo título mundial. Passamos muito tempo esperando por isso e chegou a hora. Se continuarmos nesse caminho e fizermos tudo certinho teremos um "Verão sem Fim", uma longa temporada de bons resultados. Plantamos e estamos colhendo os frutos da estação.