Há exatos 40 anos, em 28 de março de 1973, o Led Zeppelin lançava seu quinto álbum, Houses of the Holy.
Depois do estrondoso sucesso do Led IV, eles não tinham mais nada a provar e não tinham intenção de se repetir, então, o que eles queriam era se divertir, Page disse: "Nosso principal objetivo era deixar rolar". Foi nesse clima, sentindo-se livres para gravar o que quisessem, que eles colocaram em prática as mais diversas idéias, fazendo, talvez, o disco mais heterogêneo de toda a carreira.
Na capa, uma linda imagem de onze meninas nuas subindo uma colina cheia de crateras, e no interior, um sacrifício humano. Como no disco anterior, não continha nem o nome da banda, nem o título do álbum, apenas um envelope encartado com o nome e as letras de todas as músicas. Mais um ato de extrema coragem do grupo!
Para alguns, principalmente os críticos, este é um disco irregular e fraco; para muitos, e aqui eu me incluo, é um discaço, um tanto diversificado, é verdade, mas gostoso, leve, alegre e divertido, foge um pouco do padrão do Led Zeppelin, mas não deixa nada a dever aos demais trabalhos da banda.
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