segunda-feira, maio 30, 2016
domingo, maio 29, 2016
Classic Rock Brazil Store #3
Esse veio recheado, e para chegar até aqui sofreu e nos fez sofrer...quanta aflição!! Três meses de negociação até fecharmos o pacote com 23 albuns. Um mês entre Miami e Aracaju, voos, Correios, apreensão, Receita Estadual, casa...ufa!! Chegou.
De 23, chegaram 20, mais um susto, logo esclarecido com o vendedor, que esqueceu de incluir três títulos. Mas isso é o mínimo, virão no próximo envio.
Mais uma salada de estilos, dos anos 60 aos 80, sempre com maior foco nos 70. Blues, Hard Rock, Folk, Country Rock, Progressivo, aqui tem para todos os gostos, para quem tem fino gosto.
Começamos com "Moving Pictures", do Rush, um clássico da banda, considerado por muitos o melhor deles, embora na minha opinião seja o terceiro melhor, atrás do Rush e do 2112.
Seguimos com outro clássico, porém mudando radicalmente de estilo. The Allman Brothers é uma banda do sul dos EUA e uma das expoentes do Southern Rock. "Brothers and Sisters" é o quinto disco deles e o último da primeira e melhor fase da banda. Essa edição é original e a capa é linda, dupla, com uma foto interna gigante de toda a família e músicos envolvidos no trabalho.
Paul Kantner era até então desconhecido para mim. Nesse álbum, "Blows Against the Empire" ele recrutou membros da Jefferson Starship, além de David Crosby, Grahan Nash e muitos outros grandes músicos para gravarem esse ótimo disco. Um disco de blues com aquela pegada psicodélica do final dos anos 60, resquícios da sua antiga banda. A arte interior da capa também é linda.
Dois discos dos Rolling Stones ainda dos anos 60, "December's Children", de 1965, o último da fase onde metade das músicas eram singles britânicos do início da década, e "Flowers", de 1967, com as lindas Lady Jane e Ruby Tuesday; ambos em edições originais, relíquias.
Dois discos do Creedence também em edições raras, "Green River", de 1969, um disco que adoro, que tem a tradicional pegada country rock da banda, nenhum clássico, mas músicas que me amarro, como a faixa título, "Tombstone Shadow", a balada "Wrote a Song for Everyone", e "Lodi". E "Mardi Grass", o último deles, já como trio, após a saída de Tom Fogerty.
Agora vem uma obscuridade, Colwell-Winfield Blues Band. Acho que faz uns 5 anos que conheci esse disco, "Cold Wind Blues". Baixei na internet por sugestão de um amigo blogueiro que é um verdadeiro garimpeiro. Alguns membros tocaram com Van Morrison antes de formarem essa banda que só tem esse disco de 1968, uma raridade absoluta. É puro blues, americano, embora pareça mais com o estilo inglês, excelente!
Depois desse, pedi dois discos de uma das bandas que mais curto, Lynyrd Skynyrd, outra do Alabama, maior rival, no bom sentido, do Allman Brothers. Mas um dos discos foi esquecido pelo vendedor e só virá no próximo envio. Veio o "Street Survivors", quinto e último com a formação original antes do terrível acidente que esfacelou a banda. Excelente disco, assim como todos os anteriores. A foto no interior da capa dupla merece destaque.
"Too Old to Rock 'n' Roll, Too Young to Die!" é um LP do Jethro Tull de 1976 que já tive na minha primeira coleção, ainda nos anos 80. Apesar de não ser um dos meus preferidos da banda, é também bom. Essa é uma edição original e rara, outra que pensava que nunca mais conseguiria igual, um achado e tanto.
Há muito venho tentando conseguir os discos de Van Morrison, mas são ultra difíceis e caros. principalmente os primeiros, que são os melhores da sua extensa carreira. Tenho alguns cds dele, e alguns dos que mais curto são justamente esses dois que consegui comprar agora, "Astral Weeks" e "Moondance", de 1968 e 1970. Difícil dizer qual é o melhor, mas acho que tenho uma queda pelo Moondance, são tantas músicas lindas, "Crazy Love", "Into the Mystic", "These Dreams of You", "Brand New Day", o cara estava inspirado e apaixonado, o que é comprovado na belíssima capa. Estes dois discos são especias em qualquer coleção. Agora vou em busca dos demais...
Paul Kossoff foi um grande guitarrista do final dos anos 60 e início dos 70, gravou excelentes discos com a banda Free, da qual sou fan, mas antes já havia chamado minha atenção com o Black Cat Bones. Com o fim do Free, juntou-se a outros músicos para um projeto e depois gravou esse disco chamado "Back Street Crawler", onde desfila sua capacidade extraordinária como guitarrista, embora já altamente debilitado pelas drogas, o que logo depois viria a lhe tirar a vida tão precocemente.
Tenho uma admiração por esses quatro artistas, David Crosby, Stephen Stills, Grahan Nash e, especialmente, Neil Young. Todos já participaram de várias bandas e têm prolíficas carreiras solo, mas são quatro elementos que quando se juntam produzem álbuns fantásticos. Mesmo quando Young não está com eles, a química funciona perfeitamente e este disco é o melhor que os três fizeram juntos, data de 1969, é o ápice da harmonia vocal. Simplesmente sublime!
Outro que venho tentando comprar os discos com muita dificuldade é o Rory Gallagher. Impressionante como um músico espetacular, com uma discografia incrível e extensa seja tão inacessível. Esperava por dois álbuns dele nesse pedido, o primeiro e este, o "Photo-Finish", mas o primeiro foi outro que ficou esquecido e também só virá na próxima. Tenho vários cds do Rory, mas nunca tive este disco, embora já o conhecesse pela internet. Como todos os outros, é um disco ótimo, blues rock com muita guitarra e sentimento característicos do Rory.
O Free foi uma banda muito foda! Quatro músicos excelentes, mas com tantos problemas entre eles que conseguiram impedir que fossem muito mais longe do que foram e do que eram merecedores. "Free At Last" é de 1972, o último da banda. Embora tenha boas músicas, percebe-se que a máquina já não funcionava como antes, ainda assim, é um bom disco para finalizar um legado incrível.
"In The Beginning" é o quarto disco do excepcional guitarrista Roy Buchanan, de 1974. Foi por esse disco que conheci o Roy há muitos anos, mas também nunca havia conseguido comprar qualquer disco dele, nem sei se algum já fora lançado no Brasil. Tenho o primeiro, que consegui recentemente e só. Para quem gosta de blues e guitarras que gritam e choram, esse é um prato cheio. Buchanan, assim como Gallagher, é puro sentimento.
O primeiro disco do Yes, assim como o primeiro do Rush, ficam deslocados no restante da discografia dessas bandas, pois são puro Rock 'n' Roll, ao contrário dos demais, e contrariando a maioria dos seus fans, eu os acho os melhores, sou louco por eles, já os escutei milhares de vezes e ainda os acho absolutos. "Yesterday and Today" é linda demais, a melhor música da banda.
Nunca tive discos do Thin Lizzy, nunca fui fan da banda, apesar de que nunca tenha dado a devida atenção a eles. Apenas nos últimos anos foi que, não sei por qual motivo, comecei a escutá-los, e percebi o quanto eram bons. Este "Johnny The Fox" é minha introdução à discografia da banda, ainda preciso digerí-lo com calma.
A Babe Ruth é outra daquelas bandas obscuras dos anos '70 que não sei o porquê do anonimato e da vida curta. Cinco discos apenas em toda a carreira, mas os dois primeiros são dois petardos. "First Base" é de 1972, foi o primeiro deles. Tinham como vocalista a bela Jenny Haan, que cantava muito. O disco é ótimo, todas as músicas são, mas "Black Dog" é um absurdo de bonita.
Assim fechei o terceiro pacote deste ano com a Classic Rock Brazil Store, já na certeza que imediatamente iremos abrir um novo com mais um monte de álbuns clássicos e obscuros dos maravilhosos anos '70, uma mina inesgotável de preciosidades...
quinta-feira, maio 26, 2016
32 anos de Fluir
Parafraseando Frejat: "Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder...". Sou de uma geração em processo de extinção. Quem compra revistas de surf hoje em dia? A grande maioria tem até preguiça de ler, quanto mais de folhear uma revista. Tudo caminha para o digital, para o mais rápido e mais acessível.
Conheci o surf pelas páginas da revista POP no final dos anos '70. Extinta, deu lugar a Brasil Surf, que teve morte prematura. Nasceu então a Visual Esportivo e depois a Visual Surf, mas também não resistiram por muito tempo. De forma restrita, circulou o jornal Staff, que logo sucumbiu.
Enfim, em 1984, surgiu a revista Fluir. Lembro do dia que comprei a primeira edição na banca que ficava em frente ao Supermercado BomPreço, perto da minha casa. Eram poucas as páginas em cores, o papel era grosseiro, tinham poucas páginas, mas era o que tínhamos de melhor naquela época. Assinei-a por muitos anos, assim como também assinava a americana Surfing. Sempre fui fan das revistas, tinha centenas. Além dessas, comprava esporadicamente outras que vieram a seguir, Inside, Surfar, Hardcore, Surfer, Alma Surf, mas a Fluir crescia e evoluia. Passou por diversas mudanças, e recentemente foi totalmente reformulada, veio com uma nova proposta editorial que agregou muito à revista.
Mas algo estava por trás de tudo e nos bastidores a coisa desandava. A união com o site Waves talvez tenha sido o início do fim. Hoje, passados mais de 32 anos, ela anuncia seu fim. É triste por tudo que representou. Será esse o destino de todas as publicações impressas? Quem viver, verá.
terça-feira, maio 24, 2016
domingo, maio 22, 2016
quinta-feira, maio 19, 2016
Amy Lee - Going To California
Quem me conhece sabe como sou chato e exigente quanto a qualquer coisa que se refira ao Led Zeppelin, não só a isso, na verdade, mas principalmente. Já vi e ouvi tantas e tantas versões e quase sempre considero um lixo. Mas aqui vou me redimir, essa garota fez bem feito, fez à altura. Me impressionou.
segunda-feira, maio 16, 2016
Down the Line
Não faz muito tempo que essa onda foi descoberta, mas, nesse curto período de tempo, centenas de surfistas já se aventuraram pelo famoso deserto da Namíbia localizado logo ao norte da Africa do Sul para explorar essa incrível esquerda, talvez a onda natural mais artificial do mundo, tamanha sua perfeição e extensão. Muitos vídeos já foram postados, porém esse é especial pela amplitude que permite visualizar toda a área por onde a onda percorre. Incrível!
sábado, maio 14, 2016
Classic Rock Brazil Store #2
Esse foi o segundo pacote que recebi esse ano da Classic Rock Brazil Store. Doze LPs importados, raros e originais em perfeito estado. Estilos variados, do blues inglês do Free e Stone the Crows, passando pelo blues americano do Canned Heat, o psicodelismo do Traffic, o indecifravel som do Manassas, o country rock do Creedence, o hard rock do UFO e Hot Tuna, ao metal do Black Sabbath.
Alguns desses discos já fizeram parte da minha coleção, outros estavam há muito tempo nas minhas listas de desejos, e agora estão aqui, em minhas mãos...vamos ouví-los a admirá-los com todo carinho e atenção que eles merecem.
Rabit Kekai - R.I.P.
Meu adeus à lenda eterna, Rabit Kekai. Que sua imagem e seus princípios perpetuem pelo nosso esporte, nosso estilo de vida.
quinta-feira, maio 05, 2016
Dusty Payne - Niño
Altas ondas + Dusty Payne + Rolling Stones = Muita inspiração. Alguém duvida que essa cara mereça estar no WT? Eu não.
segunda-feira, maio 02, 2016
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