Eis que no último suspiro ele acordou...
Um ano adormecido, inativo, esquecido, mas ainda vivo para revelar segredos, paixões alimentadas pela alma oculta nos sulcos dos discos de vinil e lasers nos cds.
Como sempre faço nesse época do ano, vou revelar, em ordem alfabética - porque não consigo ordenar por preferência - os discos que mais curti dentre os inúmeros lançamentos que ouvi nesse período.
Naturalmente, é impossível tomar conhecimento e ouvir a grande maioria de todos os álbuns lançados no intervalo de um ano. Assim, não tenho a menor pretensão de eleger "os melhores", mas sim listar os que mais me agradaram dentre os que tive o prazer de conhecer.
Bandas maravilhosas, discos incríveis, inspirados, novidades que todos os anos, além dos clássicos e eternos, estiveram nas minhas playlists e marcaram, de alguma forma, esse ano de 2018.
Como sempre faço nesse época do ano, vou revelar, em ordem alfabética - porque não consigo ordenar por preferência - os discos que mais curti dentre os inúmeros lançamentos que ouvi nesse período.
Naturalmente, é impossível tomar conhecimento e ouvir a grande maioria de todos os álbuns lançados no intervalo de um ano. Assim, não tenho a menor pretensão de eleger "os melhores", mas sim listar os que mais me agradaram dentre os que tive o prazer de conhecer.
Bandas maravilhosas, discos incríveis, inspirados, novidades que todos os anos, além dos clássicos e eternos, estiveram nas minhas playlists e marcaram, de alguma forma, esse ano de 2018.
All Them Witches - ATW
Mais um do All Them Witches. Banda de Nashville, Tennessee, que contrariou a regra. Não bebe do Country daquela região, embora esteja contaminada pelo Blues, mas não o tradicional. O Blues aqui é outro, é psicodélico, soturno, moderno. Os discos da ATW costumam aparecer nas minhas listinhas quase todos os anos desde que a conheci. A sonoridade da banda muito me agrada, tem aquele climão mistico, muita psicodelia e peso na medida. ATW, o disco, é fodástico!
BlackBerry Smoke - The Southern Ground Sessions
Esses caras são velhos conhecidos, embora nunca tenham aparecido aqui, não porque não os curta bastante, mas acho os discos um tanto inconsistentes. A Blackberry Smoke lançou este ano o bom "Find a Light", além desse Ep, que não é um disco de estúdio, mas um acústico com cinco músicas do álbum anterior e mais uma cover do Tom Petty, que ficou muito massa! Uma delícia de disco que toco inteiro duas ou três vezes sem tirar de dentro...
First Aid Kit - Ruins
Foi após ver a capa desse disco em diversas publicações que fui ouvir o novo album das irmãs suecas do First Aid Kit. Opa! Coisa linda, elas e ele, o disco, Ruins. Som limpo, vocais suaves, melodias leves. Chamam de Indie, chamo de Folk. Gostei bastante.
Fu Manchu - Clone of the Universe
Puta banda essa!! A Fu Manchu é veterana, tem quase 30 anos e ainda muito combustível. A prova disso está aqui, seu novo disco é matador! A banda sempre foi fiel à sua sonoridade, não tem fase boa ou ruim, é a mesma Fu Manchu de sempre, por isso já sabe que nesse disco a pancadaria é a mesma, com uma única novidade, a última música com dezoito minutos, algo inusitado para eles, porém digo que é apenas reflexo da evolução musical da banda explorando toda sua capacidade.
GospelBeacH - Another Winter Alive
Ouvi pela primeira vez a GospelbeacH - é assim mesmo a grafia - logo no início do ano, pelo disco anterior, e gostei daquele sonzinho, levinho, praiano, meio Folk-Rock, meio Pop. Não era um grande disco, assim como esse também não é, embora seja grudento, agradável, gostosinho, e talvez por isso tenha tocado varias vezes nas minhas playlists nos últimos meses e ele esteja aqui entre os mais curtidos.
Greta Van Fleet - Anthem of the Peaceful Army
King Buffalo - Longing To Be The Mountain
Que boa surpresa esse disco! Quando ouvi pela primeira vez a King Buffalo num tributo a Hendrix lançado em 2015, a sonzeira psicodélica da banda chamou minha atenção. Uma banda coesa, boas guitarras, um baixão contagiante e um ótimo vocal. Os caras tocam muito, fazem músicas com nove, dez minutos que remetem ao progressivo. Excelente banda e disco!!
Kurt Vile - Bottle It In
Obrigado YouTube! Sim, foi por sugestão dele, ano passado, que conheci Kurt Vile. Desde então passei a ouvir todos os discos dele e da sua banda anterior(The War on Drugs), a qual também fiquei fã. Este ano ele lançou Bottle It In, seu já oitavo album em dez anos de carreira solo e muito bom, relaxado, divertido, um album para qualquer hora.
Mason Jennings - Songs From When We Met
Embora eu já curta Mason Jennings há muito tempo, dez anos no mínimo, é a primeira vez que ele entra nessa "seleta" lista. Segundo ele mesmo, este é um album pessoal, íntimo. Para mim, nenhuma novidade, pois mesmo que esteja enganado, todos os discos dele me pareceram assim. Sentimental é como posso definir a música desse cantor, compositor, poeta, político e eclético músico apaixonado. Belíssimo disco!
The Smashing Pumpkins - Shiny and Oh So Bright, Vol. 1
Naxatras - Naxatras III
Uma banda fora do "eixo", um trio. Assim como a ótima 1000mods, a Naxatras vem da Grecia. Nesse terceiro album com apenas sete músicas em mais de uma hora, a banda mandou outro discaço flertando Hard Rock e Psicodelia utilizando a mesma fórmula dos anteriores, o bastante e suficiente para fundir sua cabeça. Esse disco é, nas palavras da própria banda, 'Uma viagem para uma terra desconhecida. Um mecanismo antigo. Uma profecia.''
The Sheepdogs - Changing Colours
Nosso bom e velho Classic Rock está super bem representado por esses canadenses da Sheepdogs. Disco após disco eles nos trazem um blend de Southern Rock 'n Roll Boogie and Psych dos melhores que existem, se é que dá pra entender isso. Quando escutei o antecessor "Future Nostalgia" há uns dois anos gostei de cara da banda. Agora esse "Changing Colours" mantém o nível. Duplo, trás clássicos como "Nobody", "I've Got A Hole Where My Heart Should", a linda balada "I'm Just Waiting for My Time", entre outras tantas pedradas. Discaço!
Do underground de São Francisco vem a Wooden Ships, mesclando Psicodelia com Rock and Roll. Os caras já estão no quinto disco, mas foi por esse que conheci a banda. Foi logo no início do ano e no mesmo dia encomendei o vinil, foi amor a primeira orelhada. São muitos elementos no som da banda, algo que excita e relaxa. Me fez lembrar muito a "Black Mountain", o que já seria o bastante para admirá-los, mas segundo eles mesmos, as principais influências vêm de Velvet Underground e Neil Young, duas bandas que adoro, então tá explicado, discaço!!!