O nome da fera é Rival Sons, vem da California, e nesses últimos 10 anos foi e é uma das principais bandas americanas quando se trata de Hard Blues Rock. Começaram arranhando, sem muito impacto. Mas em 2012, com o album "Preasure and Time", mostraram as garras com uma sonoridade que lembrava muito o Led Zeppelin, com os quais foram inevitavelmente associados, e como sempre digo em relação ao Greta Van Fleet, isso não é defeito, pelo contrario, deve ser uma honra.
Contudo, os caras estavam obstinados e provaram seus talentos, individuais e como banda, e soltaram na sequencia mais dois grandes discos, destaque para "Great Western Valkyrie" de 2014. A evolução da banda estava clara, esse disco começava a mostrar que eles procuravam a própria veia.
Com discos no topo das listas mais conceituadas do mundo, com shows por todos os cantos, vem a consagração e os convites para acompanharem os gigantes, Deep Purple e Black Sabbath, em suas turnês. Se alguém ainda não os conhecia, passaria assim a ser mais um fã.
Logo no comecinho deste ano a fera voltou a atacar. Maior, mais forte, mais pesada. Assim é esse petardo. Um album de uma grande banda que evoluiu nos seus dez anos de existência sem perder sua identidade, sem desgarrar das suas origens, Blues Rock e Hard Rock, mas foi além.
Agora numa grande gravadora, a Atlantic, embora com o mesmo produtor - o cara tem a mão - Feral Roots é o trabalho mais completo e elaborado até então. Não sei se até por estarem na Atlantic, mas aqui e alí tem um pouco de Soul, Folk e Country. Jay Buchanan está afiadíssimo, o cara abre a boca e ouvimos seus sentimentos. Na letra de "End of Forever" ele revela: "Eu gostaria de dizer que sinto muito, desculpe que nos conhecemos, nós dois estamos prontos para reduzir o melhor e a pior coisa que já tivemos...".
Tenho curtido bastante esse disco, o vinil duplo com uma primorosa capa dupla aumenta ainda mais o prazer. Depois do impacto de "Presure and Time", este está sendo uma grande revelação. É a Rival Sons, uma das melhores bandas de Blues Rock da atualidade, uma banda verdadeira, firme às suas raízes ("feral roots calling me back home"/raízes selvagens estão me chamando de volta para casa) encerrando uma década gloriosa e criando energia para iniciar um novo ciclo.
Agora numa grande gravadora, a Atlantic, embora com o mesmo produtor - o cara tem a mão - Feral Roots é o trabalho mais completo e elaborado até então. Não sei se até por estarem na Atlantic, mas aqui e alí tem um pouco de Soul, Folk e Country. Jay Buchanan está afiadíssimo, o cara abre a boca e ouvimos seus sentimentos. Na letra de "End of Forever" ele revela: "Eu gostaria de dizer que sinto muito, desculpe que nos conhecemos, nós dois estamos prontos para reduzir o melhor e a pior coisa que já tivemos...".
Tenho curtido bastante esse disco, o vinil duplo com uma primorosa capa dupla aumenta ainda mais o prazer. Depois do impacto de "Presure and Time", este está sendo uma grande revelação. É a Rival Sons, uma das melhores bandas de Blues Rock da atualidade, uma banda verdadeira, firme às suas raízes ("feral roots calling me back home"/raízes selvagens estão me chamando de volta para casa) encerrando uma década gloriosa e criando energia para iniciar um novo ciclo.
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