A segunda fase começou com Adriano de Souza e Inia Nakalevu, sorte de Adriano, porque embora o local tenha total conhecimento naquelas ondas, Adriano tem muito mais técnica, e como o mar se apresentava com ótimas condições, proporcionando paredes de 2,5 m., lisas e perfeitas para manobras, as chances seriam todas de Adriano. Inia até pegou umas boas, mas Adriano fez um surf de alto nível, com excelentes batidas e rasgadas. Abriu com 6,83 e finalizou com 6,67. (Recap)
Filipe Toledo enfrenta o outro local, Aca Ravulo. Pelo nível técnico dos surfistas, Filipe passaria fácil, mas mais uma vez Filipe não apresentou seu potencial e passou apertado com duas notas regulares, 5,5 e 5,2. Não parecia o Filipe que estamos acostumados a ver, surfou sem pressão, demonstrava insegurança nas ondas, enquanto Aca procurava os tubos, sua especialidade, e se o mar tivesse um pouco maior talvez suas notas fossem bem mais valorizadas, alterando o resultado. (Recap)
Na próxima bateria está um dos melhores surfista do mundo, embora por opção dele mesmo, não faça parte da elite, pois se dedica apenas ao free surf, uma pena. Dane Reynolds não sabe competir, ou simplesmente não dá valor aos resultados, surfa suas baterias como se estivesse se divertindo, e dá show, quando não tenta extrapolar seus próprios limites. Josh Kerr é um excelente surfista, muito técnico, surfou muito bem, entubou com classe e manobrou bem, mas Dane estava nos seus dias, suas manobras são gigantes, tem muita pressão, ele as faz com total comprometimento. Foi apertada, mas Dane levou a melhor. (Recap)
Kelly apareceu com sua Al Merrick. Muito concentrado, daquele jeito que nem os deuses conseguem impedí-lo de vencer. Quando esse cara está assim determinado, ele ainda é o melhor do mundo, e nessa que é sua onda preferida no circuito, ele dá show. Parecia que estava combinado, suas ondas seriam as melhores, as maiores e as mais abertas, com tubos impressionantes em alta velocidade. Chegou a fazer três tubos numa onda, marcando 9,93. Coitado do Jay Davies, a pressão de Kelly abalou-o completamente. (Recap)
Owen White e Aritz Aranburu foram prejudicados pelo forte vento que entrou nessa bateria. Nessas condições fica difícil para Owen mostrar seu power surf, e Aritz se aproveitou para dominar a bateria do início até o finalzinho, quando Owen achou a salvadora, com fluidez, executou quatro manobras no crítico e virou a seu favor. (Recap)
Devido às condições do mar, a direção resolveu suspender as próximas baterias.
Somente no dia seguinte a competição reiniciou. Dia do aniversário do Mick Fanning, 13 de junho.
Julian Wilson x CJ Hobgood; dois surfistas de táticas e épocas distintas, mas nessas ondas, não há favorito. O mar havia subido como esperado e CJ procurou os tubos, sua especialidade e sua única chance contra o ataque moderno de Julian. Foi uma bateria fraca, com notas baixas, até quando no final, numa série bem grande, Julian inverteu o jogo, pegou um tubaço perfeito e marcou 9,50. (Recap)
Bede Durbidge e Dusty Payne são dois gigantes que se favorecem nessas condições. Foi uma bateria bem disputada, com notas altas de ambos. Carves gigantescos, power surf em ondas pesadas e tubos. Bede foi perfeito, fez o surf mais bonito dessa fase até então, suas batidas jogavam muita água pra cima. Dusty também impressionou, mas cometeu uns erros nas finalizações e Bede venceu mais uma. (Recap)
Joel Parkinson não deu chances a Glen Hall. Joel escolheu as melhores, fez grandes arcos, atacou o lip com pressão e entubou muito, fazendo inclusive dois tubaços na mesma onda, sempre finalizando bem. Ganhou fácil. (Recap)
Na nona bateria, Adam Melling não deu chances a Matt Wilkinson. Abriu a bateria com um tubo enorme e marcou logo um 8,90. Fez ainda um segundo Hi Score, só que nessa ele atacou o lip com muita pressão, executando várias batidas e ganhou um 8,10. Wilkinson surfou bem, mas teve apenas uma onda boa, sem chances contra Melling. (Recap)
A bateria entre Miguel e Fred foi frustrante. Miguel começou com uma onda regular, um 4,83, e boiou, ficou a bateria inteira muito mal posicionado esperando uma onda que não existia naquele momento da bateria. Fred foi esperto, começou com uma boa, 6,27, e como não tinha a prioridade, se posicionou mais embaixo e pegou uma atrás da outra, melhorando sua posição. Na última série, Miguel teve sua última oportunidade mas escolheu a onda errada, uma fechadeira, e Fred venceu fácil, mesmo com notas baixas. (Recap)
Jeremy Flores e Ricardo Christie foram abençoados com ondas excelentes e aproveitaram as séries surfando muito, todos dois. Foi a bateria mais disputada com as duas ondas de cada no critério excelente. Show de power surf de back side. Ricardo perdeu, mas venceria qualquer outra bateria se não tivesse enfrentado um Jeremy perfeito. (Recap)
Kolohe Andino e Matt Banting são dois surfistas novos com estilos parecidos. Kolohe vem evoluindo claramente a cada etapa. Os dois começaram bem, com ondas boas, com várias manobras no pocket da onda, mas Kolohe foi mais vertical e saiu na frente(6,83 x 6,00). Kolohe melhorou sua posição na segunda onda com duas batidas verticais e um tubo no inside marcando 7,50. Depois achou uma onda excelente e esculachou com várias batidas e rasgadas fortes até o inside marcando 9,50. (Recap)
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