A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

quinta-feira, junho 18, 2015

Fiji Pro 2015 - Terceira Fase


Taj Burrow e Keanu Asing abriram a terceira fase numa bateria onde Taj não deu chances a Keanu. Sua experiência foi fundamental nesse momento de poucas ondas. Keanu não surfou nada, pegou cinco ondas ruins, e Taj conseguiu encontrar um tubaço para marcar um 8,33 e teve na sua segunda onda um 4,83. (Recap)

Julian abriu a segunda bateria com uma onda pequena, mas trucidou conectando uma manobra atrás da outra, todas bem executadas. Kolohe respondeu à altura com uma onda um pouco melhor, e na sequência veio em uma da série com um tubo e duas manobras fortes marcando 6,27 e 7,07. Julian ficou na pressão e esperou uma da série, pegou e não vacilou mandando três rasgadas gigantes marcando 8,43. (Recap)

Fred e Kelly são amigos de longas datas e já disputaram 7 baterias, das quais Kelly venceu 6, fora essa, a qual Fred foi mero coadjuvante. Optou pela estratégia que usou contra Miguel, ficando mais embaixo para pegar as intermediárias, mas isso não funciona contra Kelly, e ele tomou uma lavada. Kelly só precisou pegar três ondas, entubou profundo em todas e ainda mandou rasgadas insanas, somando 18,57 contra 10,17 de Fred. (Recap)

Primeiro brasileiro nessa fase, Wiggolly tem um surf forte e gosta desse tipo de onda, assim como Nat Young. Foi uma bateria com poucas ondas. Nat abriu bem com um cut back forte seguido de um bom tubo e outro cut back, garantindo 7,17. Depois disso, somente faltando seis minutos Wiggolly reagiu numa da série com três manobras muito fortes, conectadas e mereceu 8,43. Nat veio na detrás e fez outro tubaço e ainda duas rasgadas, mas ficou nos 6,77. Faltando três minutos, Wiggolly precisava de 5,51 e tinha a prioridade. A série entrou e ele dropou, mas foi uma fechadeira e parecia que seria seu fim, mas não desistiu e voltando rápido, mesmo sem a prioridade, pegou uma intermediária que lhe rendeu dois tubos profundos e um floater para finalizar e marcar 6,93. (Recap)

Italo e Jadson fariam a próxima. Um brasileiro cairia fora, mas um estaria garantido. Assim como no Rio OPen, Italo levou a melhor. Foi uma bateria morna, com notas regulares. Mesmo sem experiência alguma nessa onda, o garoto surpreendeu quando optou pelos tubos, mesmo pequenos, enquanto Jadson atacou com boas rasgadas e batidas, mas os juízes valorizaram mais o surf de Italo. (Recap)

A próxima bateria era muito esperada. O líder do ranking Adriano enfrentaria o show man Dane Reynolds, a técnica versus a espontaneidade. Adriano começou melhor com duas batidas muito fortes, marcando 6,67, mas Dane veio logo na detrás e fez um tubo incrível, uma onda excelente, 8,77. Adriano passou a precisar de 7,14 e pegou várias ondas, mas sem conseguir a nota. Faltando menos de cinco minutos, Dane com a prioridade, veio em uma onda linda, fez duas curvas apenas para esperar ela rodar e se encaixou lá dentro ainda mais profundo e mais longo que na primeira, nota 9,57. Adriano ficou em combinação, não daria mais pra ele. Mineiro ainda pegou sua melhor onda, metendo várias batidas e rasgadas que só lhe renderam 6,97. (Recap)

O brasileiro convidado, Alejo Muniz, contra Mick Fanning. Mick tem muito mais experiência nessas ondas e é favorito absoluto, mas Alejo já havia vencido Kelly, então tudo poderia acontecer. O mar baixou um pouco e os tubos não apareceram. Alejo surfou muito bem e chegou a fazer a melhor onda da bateria, mas lhe faltou uma segunda onda boa. Mick foi mais constante, como sempre, e venceu por apenas 0,37 centésimos. (Recap)

Joel Parkinson e Sebastian Zietz são dois exímios tuberiders, garantia de show nessa bateria. Zietz parecia estar com muita vontade, muito agressivo, mas pegou um Joel inspirado, perfeito na escolha das ondas e na leitura. Apesar de este ano Joel não ter conseguido ainda bons resultados, seu surf é o mesmo, muito estiloso, clássico, o mais bonito da elite. Não foi uma bateria fácil, Zietz surfou bem, mas Joel dominou do início ao fim. (Recap)

Na nona, dois australianos, Owen e Adrian. Esse foi um daqueles momentos no qual o mar sofreu com as adversidades naturais e os tubos não abriam. Ambos precisaram usar seus repertórios de manobras, e Adrian fez arcos lindos, perfeitos. Owen sofreu a bateria inteira até quando na sua última onda conseguiu reverter a situação. (Recap)

Gabriel Medina e Kai Otton deveria ter sido fácil, todas as apostas estavam em Medina, mas esse ano  parece que a estrela do garoto parou de brilhar. Foi uma disputa acirrada, ambos surfaram bem, alternado a liderança. No final, Medina precisava de 7,70, e só não marcou porque caiu na última manobra. Kai foi um pouco melhor, e venceu. (Recap)

Dois caras que vêm surfando muito, Bede Durbidge e Jeremy Flores. Sempre gostei do surf de Bede, mas esse ano parece estar melhor que nunca, nessas condições então, seu ataque de back side é poderoso. Jeremy também é especialista em tubos, então era garantia de bateria boa, e foi. Sobraram pauladas e rasgadas, ambos destruíram, Bede ainda mais, mas cometeu uma interferência, abrindo espaço para Jeremy vencer, uma pena. (Recap)

Filipe e Adam Melling fariam a última bateria. Sabemos que Filipe tem mais surf que Melling, mas ele ainda não mostrou sua força no Tahiti e Melling é perigoso nessas condições. Melling foi nas maiores em busca dos grandes tubos, Filipe optou pelas manobras, mas não fez nada de especial.(Recap)

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