A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

sábado, junho 25, 2016

Rocket to Russia


Que loucura!! Faz muito, muito tempo que não escuto esse disco, não sei, talvez 20 anos já se passaram desde a última vez que botei essa bolacha pra tocar, que vacilo do cacete...isso é bom demais!!
Hoje lavei a alma. é pura diversão, em todos os sentidos. A brincadeira já começa na contracapa, as letras são ridículas, não passam de três estrofes, as músicas tem no máximo dois minutos, mas não precisam de mais, aqui não tem preliminares, é botar e gozar...um orgasmo atrás do outro...fuckin' Ramones and thank you.


Yeah, i wanna be well, i wanna be well
I wanna be i want i want i want i want

Yeah, i wanna be well, i wanna be well
I wanna be i want i want i want i want

I want my LSD, golly gee, DDT, wowee!
Daddy's broke holy smoke
My future's bleak
Ain't it neat?

Yeah, i wanna be well....

Queens of the Stone Age...Like Clockwork

segunda-feira, junho 20, 2016

Rival Sons Live in Paris 2016


Em 2005, a banda Wolfmother nos brindou com o melhor disco de Hard Rock da década, foi um estrondo! Afinal, tínhamos boas bandas surgindo, mas aqueles australianos soltaram a "bomba atômica". Muita coisa boa veio a seguir, a própria banda lançou mais um disco, separou-se, reagruparam-se e lançaram outro, mas nada chegava perto daquele petardo.


Até que, em 2009, surge a Rival Sons(já bastante comentada aqui neste blog). Mas foi dois anos depois, com "Pressure and Time" que vimos e ouvimos outro estrondo semelhante àquele de 2005. Desde então, a Rival Sons ocupou o posto de melhor banda de Hard Rock dos últimos anos. Falo isso com toda segurança, até mesmo porque não é só o primeiro disco que é excelente, mas o seguinte, "Head Down", de 2012, "Great Western Valkyrie", de 2014, e esse mais recente, "Hollow Bones".

Convido-os a brindar e assistir a um show espetacular, do puro sangue do rock 'n' roll, vida longa a Rival Sons!!

Creepy Fingers


Esse filme é das antigas, mas é muito irado. Tenho em DVD faz muito tempo, e só agora o vi na internet, então não poderia deixar passar sem postá-lo aqui no blog. 

sábado, junho 18, 2016

Cloudbreak


Fiji é o paraíso na terra. Ondas mais que perfeitas, água quente e transparente, povo amigável e excelentes acomodações, só precisa ter dinheiro. O Fiji Pro 2016 foi mais uma vez alucinante, show de ondas e de surf, e ainda teve vitória brasileira.

Has God Seen My Shadow?


Mark Lanegan, grande vocalista e compositor americano, ex-Screaming Trees, colaborador de Kurt Cobain, Queens of the Stone Age, membro da banda Mad Season, parceiro de Isobel Campbell, e com extensa carreira solo, é um cara sombrio e inquieto. Desde seu primeiro álbum solo, em 1990, são mais de vinte discos.


Em 2014, sua gravadora fez esse belíssimo apanhado com 32 músicas de todas as fases do artista e acaba de lançar em uma caixa com três Lps e um livro com 20 páginas com fotos e letras. Para quem não tem os discos originais é uma ótima oportunidade de adquirir parte considerada da discografia dessa lenda viva do rock e ainda levar algumas faixas inéditas com participação de convidados como Josh Homme, PJ Harvey e J Mascis. Imperdível!




sexta-feira, junho 17, 2016

Shawn James


Discaço do Shawn James lançado hoje, "On The Shouders of Giants". Nada mais atual e providencial para abrir essa nova fase do blog. 


O cara é um músico do Arkansas que faz um blues inspirado no Son House, cru e profundo. 
Tem uma ampla discografia e esse disco não foge a regra, apesar de estar mais inspirado, melhor arranjado e mais homogêneo que os anteriores. Gostei muito, discaço. 


http://shawnjamessoul.bandcamp.com/album/on-the-shoulders-of-giants

sexta-feira, junho 10, 2016

The Ocean

Estava terminando o ano de 2009 quando um amigo me pediu para escrever uma texto explicando como os juízes de surf avaliam uma onda, sobre os critérios adotados à época, pois queria publicá-lo em seu site. Foi daí que me veio a ideia de começar esse blog, um espaço no qual eu pudesse escrever à vontade, divulgar e compartilhar músicas e vídeos, resenhar discos, expor minhas opiniões acerca de todo e qualquer assunto que me interessasse. Foi então que em 3 de janeiro de 2010 tudo começou. Nunca visei qualquer retorno, nunca tive interesse financeiro, também nunca tive obrigações. Seria e ainda é um espaço livre, descompromissado e pessoal.

Como meus interesses estão ligados principalmente à música e ao surf, busquei um nome que refletisse essa ligação, para que atendesse o objetivo de quem procurasse por esse temas, os quais tenho propriedade para escrever e discutir. Então ele nasceu como "Surf Rock Forever". Seria minha fórmula mágica para eternizar os temas.


Contudo, como uma relação natural da vida, houve o crescimento, o amadurecimento, e veio uma vontade de mudanças, sentia necessidade de expandir-me, quebrar algumas barreiras, ir além. Durante os seis primeiros anos de vida, diga-se que para um blog é bastante tempo, ele se manteve com a mesma aparência, mas nos últimos meses o que era vontade passou a ser necessidade, não me conformava mais com a mesma imagem, com a mesma apresentação, porém não queria perder a identidade, o foco permaneceria, a proposta também, a mudança seria apenas na apresentação.


Todavia, o que parecia ser simples, tornou-se um dilema. Depois de uma vida, mudar de nome não é fácil, tampouco mudar de cara. E os quase 15.000 acessos, será que essas pessoas que por qualquer razão um dia me visitaram me reconheceriam? Bom, pensei nelas, não nego, mas apeguei-me ao meu princípio, que sempre foi manter-me fiel às minhas vontades e convicções. 
Assim como o primeiro, o novo teria que identificar o surf e a música. Foi então que cheguei ao nome, "The Ocean". O que é mais abrangente que o oceano? Dele veio a vida. Meu estilo de vida está ligado ao oceano, ele me representa. Se alguém pensa em surf, pensa no oceano...e continuei a reflexão....
E a música? A relação é direta. Todos que já leram esse blog já perceberam minha paixão pelo Led Zeppelin, basta uma simples visita e verão várias associações à banda. A ligação veio do disco "Houses of the Holy", que tem uma das capas mais lindas de toda a história da música. Além de ser um disco fantástico, é nele que está gravada a música "The Ocean". 
Pronto. Estava assim decidido o novo nome e a nova apresentação visual para meu "caderno de rascunhos" chamado blog. Sejam todos bem-vindos!!


quinta-feira, junho 09, 2016

Musas do Led


Existem milhões de covers do Led Zeppelin, já ví centenas de bandas que transformam clássicos em lixo, já ví algumas prepotentes, que menosprezo pela pretensão em se aproximarem dos deuses, no entanto, existem duas que são interessantes, chamam-se Zapparela e Lez Zeppelin. 


Ambas não se aproximam tecnicamente da original, tampouco são criativas, pois limitam-se a tentar copiar os mestres. Tenho uns discos das duas, mas não escuto com frequência, até mesmo porque não faz sentido, já que posso escutar os originais que são infinitamente melhores, mas adoro vê-las em vídeos ao vivo, são bonitas, sexys, divertidas, demonstram muita atitude, e convenhamos, não tem nada mais excitante que mulheres bonitas e sensuais tocando rock 'n' roll(externando meu lado machista).




quarta-feira, junho 08, 2016

segunda-feira, junho 06, 2016

Sign Language


Que coincidência do cacete!! Estava agora ouvindo no meu ITunes a minha pasta de preferidas do Eric Clapton e começou a tocar "Sign Language", uma música que adoro e já ouvi trilhões de vezes, mas me deu um branco quanto ao disco em que ela está, e como estava com a página da "bíblia" AllMusic aberta, fiz a consulta nela mesma, foi quando a busca trouxe a música, o disco do Clapton, e o autor da mesma, Bob Dylan, que foi para mim uma total surpresa mesmo já a conhecendo há anos, mas nunca havia pesquisado sua autoria, e faz apenas dois dias da minha última postagem que foi justamente sobre Eric Clapton e Bob Dylan. Uau!! Bingo!!  

sábado, junho 04, 2016

Eric Clapton x Bob Dylan


Essa é uma postagem de tipo inédito neste blog. Nunca fiz, não por qualquer motivo senão por nunca ter pensado nisso. Não acho, inclusive, que seja algo legal a se fazer, mas nesse momento talvez o seja. Comparar dois artistas que têm inúmeras semelhanças não é algo absurdo, muito embora, em se tratando de dois dos maiores, melhores, mais importantes, mais respeitados e mais reconhecidos artistas do mundo seja uma ousadia da minha parte, por isso, não vou compará-los, vou me ater aos seus dois mais recentes lançamentos estimulado por um simples comentário. É tão pouco, algo tão insignificante, para tão muito, algo tão relevante.

Ambos têm quase a mesma idade e começaram a gravar quase no mesmo ano, Dylan em 62 e Clapton em 63, porém, divergem totalmente no que diz respeito às suas carreiras, pois enquanto Clapton tocava em bandas(Yardbirds, John Mayall & Bluesbreakers, Cream, Blind Faith, Delaney & Bonnie), Dylan já partiu para carreira solo. Clapton aparece em mais de 70 discos, Dylan tem uns 40, é uma diferença a se considerar.

Feitas essas considerações, vamos aos atuais trabalhos. Para começar, vou citar o que ouvi de um crítico e que me estimulou a esta postagem, ele disse: "É triste ver dois artistas do calibre de Eric Clapton e Bob Dylan chegarem ao final de carreira gravando discos ridículos só para atender aos seus contratos com as gravadoras". Quando li isso, já tinha escutado parte do novo disco de Dylan, e não tinha gostado do que ouvi. Sei que muitas vezes acontece realmente o que o cidadão falou com relação aos contratos, muitos artistas já não têm mais inspiração, nem disposição para produzir, estão esgotados, mas mesmo assim precisam honrar o compromisso e fazem coisas descartáveis, às vezes até ridículas.

Como sempre admirei muito esses dois, o comentário atiçou minha curiosidade e voltei a escutar "Fallen Angels", o disco de Dylan, e corri atrás do novo álbum de Clapton, "I Still Do". Precisava tirar minhas conclusões. Confesso que não me agradei com o "Fallen Angels", por duas vezes tentei, mas não me convenceu ser um trabalho à altura do grande Bob Dylan, ao contrário, fiquei muito surpreso ao escutar "I Still Do", pois já tinha um pré-conceito, mas foi logo afastado com a primeira música do álbum, "Alabama Woman Blues", uma música fantástica, um blues clássico como Clapton sempre fez. Com "Can't Let You Do It", a segunda, abri um sorriso, lembrou-me na hora as maravilhosas parcerias de Clapton e J.J. Cale. Na sequência, "I Will Be There", uma linda balada, como tantas que Clapton já fez. Poderia discorrer sobre todo o álbum, faixa a faixa, mas é desnecessário e ficaria cansativo.

Assim, deixo aqui minha impressão sobre esses dois discos bem distintos desses dois ilustres senhores. Quanto a Bob Dylan, não sei o porquê desse disco fraco, cansativo, descartável dentre tantas obras que ele já produziu. Mas quanto ao Eric Clapton, desconsiderei totalmente o comentário inadequado, pois este seu último trabalho é simplesmente excelente, à altura de toda sua gigantesca discografia, magnífica e impecável carreira. Espero que Dylan se retrate e lance pelo menos mais um disco antes do fim para que sua imagem não fique manchada. Clapton pode pendurar suas lindas guitarras, já fez muito pela música.