A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

quarta-feira, agosto 03, 2016

A Gata do Dalai-Lama


Há poucos dias comecei a ler este livro e acho que foi um dos que concluí mais rápido. Posso garantir também que foi um dos melhores. Acendeu algumas luzes que estavam apagadas, mostrou-me caminhos que estavam escondidos, além de proporcionar-me descobertas fascinantes. 

Tenho entre os meus livros favoritos "A Arte da Felicidade", e também já li "Palavras de Sabedoria", ambos de Sua Santidade, o Dalai-Lama, um ser extraordinário, grande lider religioso, mas sobretudo um ser humano iluminado. 

Neste livro, onde o autor se coloca no lugar de uma gata, encontrei, como já era esperado, muitos ensinamentos, tanto vindos de conversas do Dalai-Lama com os mais variados personagens, de Chefes de Estado a Rainhas, como de monges que convivem com ele no seu templo, como das experiências "catódicas" de uma gata de linhagem superior encontrada numa rua e salva, não por acaso, mas para que este livro chegasse às nossas mãos.

Como sempre, o que talvez seja uma das possibilidades pelas quais mais admiro Sua Santidade é a maneira como ele se coloca frente às mais diversas posições religiosas, assim como ele sempre tem algum conselho prático para qualquer aflição ou problema aos quais estamos sujeitos.

Sou católico por batismo. Frequentei a igreja quando criança mais por exigência da minha mãe do que por convicção, até quando comecei a pensar a religião e a discordar de muito do que se fez e muito do que se propaga, seja no catolicismo ou em outras crenças. Acredito no Ser superior, aquele organizador do universo, que está em tudo que é bom, do bem. Essa é a minha religião, fazer o bem. Se fosse para rotulá-la, seria "Bondade".

O Dalai-Lama é budista, mas não prega o budismo pura e simplesmente como crença, prega a compaixão. Ele nos mostra como alcançar a felicidade fazendo o bem. Esse é o propósito. Todo ser tem duas necessidades básicas, além das físicas, claro, ser feliz e não sofrer. São opostas, uma é fuga e a outra é busca. E o que buscamos a todo tempo é a tal felicidade, só que não percebemos que ela está em nós, e não nas coisas. Pessoas felizes são pessoas boas, aquelas mais felizes são as que mais fazem os outros felizes. É uma energia recíproca.

A maioria dos ensinamentos extraídos deste livro versam sobre a felicidade, destaquei vários e poderia citá-los aqui, mas seria como antecipar o melhor para quem se propuser a lê-lo, não seria legal fazer isso. Contudo, algumas palavras não vão estragar a leitura e darão uma boa ideia do que se encontra nessa obra, tentando com elas resumi o porquê da minha admiração:

"Às vezes nossa luz se apaga e é reacendida pela faísca de outra pessoa. Cada um de nós tem motivo para agradecer profundamente a quem acende essa chama dentro de nós."

Nenhum comentário:

Postar um comentário