Ontem, dia 07 de outubro, recebi no e-mail uma mensagem promocional do lançamento do novo disco do Seasick. Uau!! Para tudo!! Imediatamente abri o link que direcionava para a página oficial dele e lá estava o vinil, duplo, em 180 gram. É claro que tratei logo de garantir o meu.
Feito isso, fui à procura de algum link na internet para ouvir e quem sabe baixar o disco para matar minha curiosidade, pois não consigo esperar um ou dois meses até meu album chegar para ouvir esse velhote e seus blues rocks carregados de venenos tal qual as serpentes dos campos do Tennessee de onde também veio esse barbudinho.
Como bom garimpeiro que sou, sacodi a poeira, afastei a lama e lá estava ele, um link maravilhoso com o album completinho, com boa qualidade, suficiente para saciar meus ouvidos famintos, pelo menos temporariamente.
Que pancada! Vinte músicas. Uau!!(de novo) Deixei rolar e logo senti aquele arrepio causado pela distorção das velhas e arranjadas guitarras de Steve. O cara é muito roots, na mais autêntica e contextual interpretação da palavra. Seu rock é rural, seu blues é legítimo.
Há ainda algumas versões de velhas canções de artistas pouco conhecidos por essas bandas. Uma linda roupagem ele deu a "Gentle on My Mind", de Glen Campbell; "Everybody's Talkin' at Me", de Harry Nilsson, está quase irreconhecível, embora seja uma música que estourou nos anos 70 em todas as rádios do mundo; em "Signed DC", de Arthur Lee, Seasick invocou o fantasma do autor, seu conterrâneo, e rasgou um blues abusando da sua voz potente e do solo de gaita para dar um clima ainda mais sombrio à canção.
Escrevendo essas linhas depois de em apenas menos de 24 horas já ter escutado o disco umas três vezes mesmo em arquivos digitais, fico aqui na expectativa do prazer de colocar meu vinil na minha vitrola e curtir essas músicas como elas merecem, no velho estilo preservado pelo velho Seasick.
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