Depois do título do Gabriel em 2014 e do Adriano em 2015, ambos muito comemorados por nós brasileiros, veio a merecidíssima vitória do John John Florence, um dos surfistas mais espetaculares e talentosos de todos os tempos. Um cara diferente, fora dos padrões, relaxado demais para um competidor, sempre meio alheio às exigências da WSL, características que ao mesmo tempo encantam, pois estão na essência do surfista de alma, mas também fizeram com que ele amargasse diversas derrotas ao longo dos últimos anos.
Todos sabiam, desde o início da sua carreira, há uns dez anos, que ele tinha um potencial extraordinário. Suas performances em ondas grandes sempre surpreenderam, e nos últimos anos sua competitividade foi se polindo e amoldando aos critérios para que ele chegasse ao título máximo.
Fico particularmente feliz por essa conquista, tanto porque é justa e merecida, como porque é bom ver um cara que acompanho desde moleque, que manteve a simplicidade e humildade, ver sua evolução por uma década, finalmente sagrar-se campeão mundial, ser reconhecido e coroado melhor do mundo.
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