A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

sexta-feira, julho 31, 2015

David Gilmour


Recentemente David Gilmour anunciou um novo álbum solo previsto para ser lançado em 18 de setembro. Isso é uma ótima notícia, pois até hoje apenas três discos com material inédito foram lançados em toda sua carreira solo. O primeiro foi em 1978, ou seja, quase quarenta anos, e o último em 2006, há quase dez anos. Para quem é fan, como eu, isso é muito pouco. Gostaria de ter um disco novo a cada ano, como a maioria das bandas, desde que mantenha o nível, claro.

Mas artistas como ele são assim, levam anos para produzir novos trabalhos, até mesmo porque se envolvem em muitos projetos, e são extremamente perfeccionistas. Então, a expectativa é enorme para esse disco. 


Hoje o site oficial disponibilizou um vídeo com a faixa título, Rattle That Lock, uma animação com anjos decaídos para uma terra sombria, onde se transformam em pássaros predadores, dominada por animais bizarros, um submundo ardente, uma reflexão para um futuro incerto e assustador. Vamos torcer para que o lançamento seja mundial, pois nos sites gringos já estão em pré-venda, mas com o dollar como está, fica inviável a importação, além das taxas abusivas desse nosso governo que só apoia e incentiva a cultura de bundas.



http://davidgilmour.com/

quarta-feira, julho 29, 2015

Warren Haynes - Ashes & Dust


Vou me arriscar, talvez queimar minha língua, dar um tiro no escuro, mas estou tão seguro que não exito em já anunciar o melhor disco do ano. Sei que essa declaração gera discordâncias, que talvez seja precipitada, afinal ainda estamos no meio do ano, mas vou em frente...

Quem conhece Warren Haynes? Se perguntar a cada 10 dos meus amigos, talvez um diga sim. Coitados dos outros nove...Esse cara é fantástico!! Um dos melhores guitarristas americanos, está na lista dos 100 melhores de todos os tempos da revista Rolling Stone e já está na estrada há um bom tempo conquistando multidões.

Só fazendo um breve relato, conheci-o nos discos do Allman Brothers, quando entrou na banda em 1990. Já são 25 anos, não é pouco! Em 1992, ele fez seu primeiro álbum solo, chamado "Tales of Ordinary Madness", e logo depois formou sua banda, o Gov't Mule. Sua "mula" soltou diversos coices certeiros, discos excelentes, até quando em 2011 ele gravou seu segundo trabalho solo, "Man in Motion". Outro petardo! 


De lá pra cá, participou de vários projetos, e agora, esta semana, pintou este quadro, esta obra prima do Blues, um disco lindo, revisitando as origens, as raízes do estilo. Um álbum leve, gostoso de ouvir, com melodias suaves que nos forçam a fechar os olhos e tocar uma guitarra imaginária acompanhando seus solos cheios de sentimentos e beleza.

De onde vem tanta inspiração eu não sei, o fato é que este cara consegue, mesmo com toda sua técnica, tocar de forma tão simples e fascinante, fazer uma música orgânica, acústica, profunda. Sou fan incondicional desse músico, mas não é por isso que coloco este disco no mais alto patamar, é pelo seu conteúdo, pelo que transmite, pelo bem que me faz e fará para quem lhe der ouvidos.



http://www.warrenhaynes.net/

terça-feira, julho 28, 2015

Laura Rain & The Caesars


Por mais que o céu esteja carregado, encoberto por nuvens negras, ameaçadoras, as estrelas estarão nos seus devidos lugares, pacientemente esperando para brilharem, embora algumas delas, sem razão justificável, vez por outra, explodam sem que ninguém espere, causando estragos por seu caminho, deixando um rastro de destruição.

Com esse mesmo poder, mulheres como Aretha Franklin, Janis Joplin, Amy Winehouse, Joss Stone, Brittany Howard, e mais recentemente, Laura Rain, abalaram as estruturas da música. 


Laura Rain e sua banda, The Ceasers, lançaram-se no mercado com uma demo em 2012 e seu primeiro disco, Electrified, saiu logo em seguida, em 2013. Ambos são bons discos de R&B, Soul e Blues, mas a potente voz dessa moça já se destacava apesar da competência e performances dos demais músicos.


Ano passado ela veio com tudo, explodiu com toda sua energia lançando esse discaço onde sua exótica beleza nos atrai logo pela linda capa a qual nos convida pelo título a aproximarmo-nos dessa energia contagiante dos seus sussuros, do seu ritmo, do balanço e groove que permeiam todo o disco. Esse será mais um daqueles discos que passarão despercebidos pela mídia, embora toda a qualidade aqui contida, pois nunca atingirá o grande público, e passará distante da nossa galáxia, será visto/curtido apenas por nós, que temos telescópios apontados para os "buracos negros".



http://www.laurarain.net/
https://laurarainthecaesars.bandcamp.com/

segunda-feira, julho 27, 2015

Mojo Magazine - September 2015


É uma pena não termos revistas como a Mojo, a Kerrang e a Classic Rock aqui no Brasil, entre outras. Além das excelentes matérias, em todas as edições eles brindam os leitores com cds, posters, e outros mimos. Na edição desse mês, a Mojo traz um cd com os mestres do blues que influenciaram Keith Richards, uma prévia do disco solo do guitarrista dos Stones que está para ser lançado.


O que nos resta a não ser buscar links na internet oferecidos por pessoas de bom coração? Bom, tenho uns amigos por aí que me fornecem essas caridades, portanto já garanti o meu. São 15 faixas do puro blues, imperdível para fans do gênero.




sexta-feira, julho 24, 2015

Go Back 1970


Outro dia estava pensando em fazer uma playlist com músicas dos anos '70. Ora, como diz meu amigo e guru Bento Araújo sobre esse período: "O melhor da música do melhor dos tempos", ou seja, essa minha playlist seria infinita. Então, decide limitá-la. Após ponderar por estilo ou por ano, optei por começar pelo início, ou quase. Os anos de '67 e '68 foram muito importantes, revolucionários, no entanto o ano de 1970 também o foi, e marcou o início de uma nova década. Então estava decidido, faria uma seleção apenas com músicas gravadas e/ou lançadas nesse ano. Não seria fácil, tanto por ser altamente prolífico, tanto pela quantidade e pela qualidade dos discos. Procurei limitar-me aos meus estilos preferidos: Classic Rock, Hard Rock e Blues, e mesmo assim já teria material suficiente e de sobra, mas também queria limitar-me a 100 músicas. Foi uma verdadeira garimpagem, e o resultado final levou alguns meses para sair, mas ficou do jeito que queria. Parafraseando Bob Marley, "Satisfy myself". Um trabalho desse, com um resultado maravilhoso merecia ser compartilhado, então optei por publicá-lo numa plataforma que considero uma das melhores da atualidade, a "8tracks.com". Como já tenho um perfil criado e uma outra playlist publicada, seria o local ideal, e ontem lancei-a ao mundo. Quem tiver interesse, fique à vontade para visitá-la. Segue o link direto: http://8tracks.com/valdeck-j/go-back-1970


domingo, julho 19, 2015

J-Bay Open 2015


Nesse último dia do J-Bay Open 2015 fomos do céu ao inferno. Como previsto, as condições melhoraram bastante e as últimas fases rolaram em ondas lindas, com os surfistas destruindo em todas as baterias. Infelizmente, os três últimos brasileiros, Adriano, Gabriel e Alejo, não passaram das quartas de final, ficando em 5º lugar.

Com esse resultado, para Adriano manter-se na liderança, iria depender do resultado de Mick Fanning, pois caso esse vencesse o evento, passaria à liderança. 

Julian Wilson e Adrian Buchan fizeram a primeira semi final. Ambos surfaram muito, mas Julian foi um pouco melhor. Mick enfrentou Kelly na segunda, e deram show de surf. Impressionante o nível desses caras quando as ondas estão com essa qualidade. 

Estava definida a grande final de mais um grande evento. Durante todos esses dias, o mar variou de péssimo a excelente, os surfistas tiveram oportunidade de surfar ondas perfeitas como também sofreram em alguns dias. Mas agora iríamos para uma bateria final com dois dos melhores surfistas do mundo em ondas de alto nível, um show de surf era esperado.


Começou a bateria com Julian destruindo uma linda direita. Fanning esperava tranquilamente pela sua onda, a câmera que fazia a transmissão ao vivo estava focada nele, quando, do fundo do mar, bem nas costas de Mick, surge uma enorme barbatana e o mundo assistiu a uma cena inédita e aterrorizadora. Fanning virou-se com o susto e deparou-se com um tubarão branco lhe atacando. O cara então entrou numa luta pela sua vida. Com chutes e socos acertou o monstro e nadou instintivamente para a praia pedindo socorro aos jet skys que dão suporte aos atletas nesse tipo de evento. Era uma questão de segundos entre a vida e a morte, desespero total, tanto dele, como do Julian que voltava da sua onda e nesse momento também estava ali bem perto, como dos câmeras que faziam a transmissão de dentro d'água, como de todos nós que víamos aquela cena ao vivo. Inexplicavelmente, o tubarão não conseguiu mordê-lo, o socorro foi muito rápido e preciso, o terror parou no choque.

Todos saíram do mar em segurança e quando das entrevistas a emoção veio à tona, tanto deles quanto dos amigos, parentes e de toda a comunidade do surf, pois todos nós estamos vulneráveis a essa situação que aconteceu hoje. A direção de prova, junto aos dois finalistas, após debaterem se voltariam com a decisão no dia seguinte, optaram por cancelar a final, dividindo pontos e premiação. A meu ver, a melhor escolha, pois nada é mais valioso que a vida.

Dessa forma, Fanning não marcou os pontos necessários para superar Adriano, mas está vivo e ainda terá muitas outras oportunidades para tal, e nós, surfistas e fans, ainda veremos muitas baterias desses caras que tanto nos emocionam com suas performances nas ondas pelo mundo.

sábado, julho 18, 2015

Joe Bonamassa - Tribute to Muddy Waters & Howlin' Wolf


Hoje é sábado, dia de balada, de sair com os amigos, ir ao cinema, a um barzinho ou a um show. Optei pelo show, e um show de blues é uma ótima pedida. Descobri que o Joe Bonamassa faria um tributo aos ídolos Muddy Waters e Howlin' Wolf, então está decidido, é pra lá que eu vou, quem quiser que venha comigo...

Melhores Momentos do 4º Round do J-Bay Open 2015


Depois de mais alguns dias de espera por melhores condições, a direção de prova do J-Bay, mesmo contrariando a maioria dos atletas, decidiu colocar na água as quatro baterias do 4º round. 
Os surfistas reclamavam das condições difíceis do mar, mas considero que fora uma decisão acertada, pois como amanhã é o último dia da janela do evento, se deixassem para amanhã, ficariam cinco fases para o último dia, o que seria extremamente cansativo para aqueles que fossem avançando às finais, e em se tratando de um round no qual mesmo aqueles que perdem não são desclassificados, ninguém seria prejudicado.

As condições realmente estavam difíceis, a escolha certa pelas ondas e a sorte contou bastante. Tínhamos ainda quatro brasileiros nessa fase. Quem vencesse sua bateria passaria direto para as quartas de final, e quem perdesse teria a última chance na última repescagem.

Na primeira bateria não tinha brasileiros, Kai Otton dominou a bateria até o final, quando Adrian Buchan virou na última onda. Na segunda bateria tivemos Adriano de Souza, Wiggolly Dantas e Nat Young. Adriano venceu escolhendo muito bem suas ondas, deixando Wiggolly na repescagem. Na terceira, uma "super bateria" era esperada, três campeões mundiais, Kelly Slater, Mick Fanning e Gabriel Medina. Seria show de surf se o mar estivesse como deveria, mas Gabriel também soube se posicionar bem, escolher as ondas certas e surfou para vencer, despachando dois gigantes. Na última, Alejo Muniz mais uma vez surpreendeu e fez a melhor onda da fase, um 8,17 que somado a um 6,17 lhe deram a vitória.

Foi um grande dia para os brasileiros, três dos quatro avançaram para as quartas e já garantiram no mínimo um 5º lugar no evento. A direção suspendeu o evento e amanhã será o grande dia. As previsões indicam boas condições e teremos show de surf.

terça-feira, julho 14, 2015

Melhores Momentos do 3º Round do J-Bay Open 2015


Mais um round foi pra conta. Agora tínhamos 6 brasileiros dos 9 que começaram no evento. O terceiro round é um dos mais disputados, são 12 baterias homem x homem, e na última, Alejo e Filipe se enfrentariam, ou seja, pelo menos um já ficaria de fora, mas cinco teriam chance de avançar, embora todos precisassem surfar muito, pois o nível aqui é altíssimo, e o mar estava daquele jeito que todos esperavam, entre 1,0 e 1,5m. liso e perfeito, o que garantiria um show de surf.

E foi assim que aconteceu, surf moderno aliado a power surf, tudo que se espera e está no livro de regras foi mostrado. Baterias excelentes com pontuações quase perfeitas. Gabriel Medina foi o maior destaque da fase surfando três ondas com notas acima de 9 pontos, numa delas executando um back side air reverse perfeito que lhe valeu um 9,60, a melhor manobra do campeonato até então.

Dentre os outros brasileiros, tivemos apenas a derrota do Italo e do Filipe, que embora tenha mostrado seu surf ultra moderno, sucumbiu a força e comprometimento de Alejo Muniz que em sua última onda, precisando de 9,20, foi com tudo, executou diversos carves com muito estilo e força, inverteu bordas com fluidez, mandou batidas no crítico e finalizou muito bem para conquistar um 9,80 muito merecido!


segunda-feira, julho 13, 2015

13 de Julho, dia do que?


13 de julho é considerado o dia do Rock, por que? Quem determinou isso? Quando? Vou responder. Até essa data, no ano de 1985, ou seja, há 30 anos, ele não era comemorado. Foi então que Bob Geldof, aquele ator que atuou brilhantemente como protagonista no filme "The Wall", organizou um concerto gigante em prol da Etiópia, o "Live Aid"


Dezenas de bandas colaboraram com shows brilhantes, algumas até que já haviam acabado subiram ao palco para dar força ao evento. Em determinado momento, Phil Collins sugeriu, diante da grandeza, importância e significado de tudo aquilo, que esse dia fosse comemorado como o "Dia Internacional do Rock". Ele estava bem intencionado, sem dúvidas, mas mesmo a data jamais sendo esquecida pelo evento, foi ignorada a comemoratividade, deixou de ser falada no mundo todo.

Para aqueles que são rockeiros de verdade, que vivem esse estilo, que se alimentam dessa música no seu dia a dia, o rock está e estará sempre presente em todos os seus momentos. Eu vivo e me alimento dessa música há 35 anos, não passo um dia sequer sem ouvir meus discos, seja no celular, no carro, no trabalho, em casa, onde quer que esteja, sempre estarei ouvindo Rock. Sou totalmente viciado e dependente. O filme da minha vida está repleto de clássicos dos anos '70 até os dias de hoje. Consumo música compulsivamente. Então, não vejo porque comemorar esse dia, para mim passa despercebido, em nada muda minha rotina. Hoje, assim que acordei, pus no player o novo disco de Davy Knowles, muito bom por sinal, passei o dia na rua trabalhando, mas assim que cheguei em casa, já no banho botei um cd do Leslie West, e depois para relaxar, ouvi John Lennon. Enquanto escrevo esse desabafo, escuto Rolling Stones. Essa é minha rotina, todos os meus dias são repletos da melhor música de todos os tempos. Tenho certeza que o mundo seria bem melhor se o Rock fizesse parte das suas vidas...Vida longa ao Rock 'n Roll!!


Melhores Momentos do 2º Round do J-Bay Open 2015


Após mais uma espera por melhores condições, o mar resolveu colaborar e as ondas apareceram como deveriam para um show de surf no segundo round, a primeira fase de repescagem. E olha o que falei na postagem anterior, foi o mar ficar bom e os brazucas começarem a se destacar. Dos nove, seis venceram suas baterias, com destaque, mais uma vez, para Alejo Muniz, que venceu Taj Burrow marcando a segunda maior pontuação, abaixo apenas do Joel Parkinson.

Agora vamos para o terceiro round que também é eliminatório e talvez seja o mais importante de todas as etapas. Passar por ele é um grande desafio para todos.

sábado, julho 11, 2015

Melhores Momentos do 1º Round do J-Bay Open 2015



Depois de dois dias de espera por condições dignas de surf, começou a sexta etapa do tour em J-Bay, onde sempre se espera por condições épicas de surf, mas esse ano parece que não será como os outros. O primeiro round rolou com ondas no máximo razoáveis, e para nosso desespero, todos os nove brasileiros perderam, embora ninguém seja desclassificado, pois essa não é uma fase eliminatória.

Algo interessante vem acontecendo com nosso surf: até pouco tempo, éramos considerados surfistas de ondas ruins, de beach breaks, pois essa é a condição das ondas brasileiras. Com o profissionalismo do surf no Brasil, os surfistas passaram a viajar muito mais, a treinar em ondas de qualidade, e aquela situação do passado deixou de ser verdade. Hoje os surfistas brasileiros surfam melhor em ondas de qualidade, a prova está aí.

quinta-feira, julho 09, 2015

J-Bay Open 2015


Está aberta a janela do J-Bay Open, sexta etapa do Circuito Mundial de Surf desse ano, realizada sempre na praia de Jeffrey's Bay, cidade de Eastern Cape, Africa do Sul. As condições em Jeffrey's costumam ser perfeitas, embora as previsões para esse ano não estarem animadoras. Varias ondulações se aproximam, porém de pequeno tamanho e com ventos desfavoráveis. 


As baterias já estão confirmadas e teremos 9 brasileiros entre os 36, um número bem expressivo em virtude da inclusão do Alejo Muniz, primeiro alternate, que entrará no lugar de Jeremy Flores, e Thomas Hermes, substituindo John John Florence, ainda contundido.


segunda-feira, julho 06, 2015

Alejo is Back


Uma ótima notícia para o surf brasileiro: Alejo Muniz estará de volta à elite em 2016. Com a vitória no Ballito Pro, finalizado nesse domingo, Alejo já soma 22.250 pontos no ranking da segunda divisão, o que lhe garante o retorno aos Top 32 do próximo ano. Sua saída ano passado foi legal mas ao mesmo tempo injusta. Depois de quatro anos no tour, mesmo surfando muito, o cara não conseguiu os resultados e a pontuação necessária para se manter e foi rebaixado. 

Determinado e consciente do seu potencial, vem conquistando excelentes resultados nos eventos classificatórios e mesmo ainda na metade do ano já tem pontos suficientes para a reclassificação. Após 14 etapas já realizadas, dentre os dez que entrarão na primeira divisão, três são brasileiros, Alejo Muniz, Caio Ibelli e Alex Ribeiro, mas só o Alejo está garantido, porque muita água ainda tem pra rolar, faltam muitas etapas, e muitos nomes ainda vão entrar e sair até o final do ano.

quinta-feira, julho 02, 2015

Neil Young + Promise Of The Real


O velho Neil não para, graças a Deus! É sempre uma grata surpresa quando sei que lançou disco novo. Neil não é o tipo de artista que podemos criar qualquer tipo de expectativa, pois seus discos não costumam manter um padrão. 
Ele já fez o trabalho sério, já cumpriu contratos e obrigações com gravadoras, e de uns tempos pra cá o que ele faz é divertir-se. Grava com quem quiser, toca o que quiser, volta às raízes e de repente faz um disco como esse, divertido, mas carregado de compromisso social e político.
Não é um clássico, passa longe dos seus melhores álbuns, mas tem boas músicas e uma boa banda de apoio.


http://www.neilyoung.com/monsanto/