Vou me arriscar, talvez queimar minha língua, dar um tiro no escuro, mas estou tão seguro que não exito em já anunciar o melhor disco do ano. Sei que essa declaração gera discordâncias, que talvez seja precipitada, afinal ainda estamos no meio do ano, mas vou em frente...
Quem conhece Warren Haynes? Se perguntar a cada 10 dos meus amigos, talvez um diga sim. Coitados dos outros nove...Esse cara é fantástico!! Um dos melhores guitarristas americanos, está na lista dos 100 melhores de todos os tempos da revista Rolling Stone e já está na estrada há um bom tempo conquistando multidões.
Só fazendo um breve relato, conheci-o nos discos do Allman Brothers, quando entrou na banda em 1990. Já são 25 anos, não é pouco! Em 1992, ele fez seu primeiro álbum solo, chamado "Tales of Ordinary Madness", e logo depois formou sua banda, o Gov't Mule. Sua "mula" soltou diversos coices certeiros, discos excelentes, até quando em 2011 ele gravou seu segundo trabalho solo, "Man in Motion". Outro petardo!
De lá pra cá, participou de vários projetos, e agora, esta semana, pintou este quadro, esta obra prima do Blues, um disco lindo, revisitando as origens, as raízes do estilo. Um álbum leve, gostoso de ouvir, com melodias suaves que nos forçam a fechar os olhos e tocar uma guitarra imaginária acompanhando seus solos cheios de sentimentos e beleza.
De onde vem tanta inspiração eu não sei, o fato é que este cara consegue, mesmo com toda sua técnica, tocar de forma tão simples e fascinante, fazer uma música orgânica, acústica, profunda. Sou fan incondicional desse músico, mas não é por isso que coloco este disco no mais alto patamar, é pelo seu conteúdo, pelo que transmite, pelo bem que me faz e fará para quem lhe der ouvidos.
http://www.warrenhaynes.net/
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