Era 1967, a música pop se transformava, os jovens estavam em busca de algo novo, contagiante, os ânimos se exaltavam, a psicodelia causava ebulição social.
Foi nesse clima que os Beatles lançaram "Sgt. Peppers Lonely Heart Club Band" e o Pink Floyd surgiu com "The Piper at the Gates of Dawn", ambos lançados quase que simultaneamente, um choque sem antecedentes.
O jovem Syd Barret, gênio, lunático, cantor, guitarrista e compositor era tudo para a banda, mas mergulhou tão fundo no seu mundo interior que dele não conseguir sair, causando sérios e irreparáveis distúrbios na sua mente e danos ao grupo que até então dependia totalmente dele e apenas o seguia. Sua loucura chegou a um nível insustentável e seus amigos, embora relutantes, não tiveram outra opção a não ser afastá-lo, convocando o guitarrista David Gilmour para a principio suprir suas falhas e ausências, mas logo ocupar em definitivo seu lugar.
Este é um album icônico, tão importante para o rock por justamente mostrar o que estava por vir, era uma nova fase, foi um divisor de águas, é a essência da psicodelia como arte em forma de música. Um album obrigatório para quem pretende entender como e de onde veio o rock progressivo, uma instituição na qual o Pink Floyd ditou regras e quebrou tabus, elevou o estilo a níveis inimagináveis, alcançou o topo e de lá nunca saiu.
Esse vinil é de uma tiragem alternativa, lançado na Itália com a foto da capa diferente da original, desconhecida pelo grande público, mas que mantém a mesma tracklist.
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