A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

segunda-feira, agosto 31, 2015

The Forz


Nunca haverá outro Led Zeppelin, outro Black Sabbath, ou Pink Floyd, ou outros "Bezouros", jamais! Várias e várias são as bandas que ouvimos e reconhecemos de imediato suas influências. Quando ouvi a "All Them Witches" pensei: assim seria o Led Zeppelin se ainda existisse. Tenho o "Freedom Hawk" como uma das minhas bandas preferidas da atualidade, pois soam como o Black Sabbath, nunca ninguém chegou tão perto. O Pink Floyd é absoluto, ninguém nunca chegará perto ou soará parecido, nunca. Mas e os "Beatles"? Estes influenciaram milhões, são muitas referências, sempre estamos ouvindo alguma banda nova que logo identificamos as melodias, os arranjos, as "chupadas" diretas do repertório dos caras.

Hoje me deparei com um disco lançado há 15 dias, bem agradável, de uma banda nova e desconhecida, The Forz. Também formada por quatro garotos, só que vindos de Boston. Na sua página inicial dizem que tocam "Rock Vintage" com influências dos "Beatles", informação totalmente desnecessária, basta começar a ouvir qualquer uma das 15 músicas do album e teremos essa certeza.

Não gosto quando uma banda tenta copiar seus/nossos ídolos, mas me agrada ouvir quando percebo que o trabalho é autoral, embora carregado de influencias, pois assim se torna natural. Gostei de cara desse grupo.



domingo, agosto 30, 2015

Sobre Kelly


Como surfista que sou, com mais de 30 anos mergulhado nesse universo, vivendo esse lifestyle, competindo, julgando competições, acompanhando o esporte desde sempre, como todos, sou fã do Kelly Slater, o maior surfista de todos os tempos, um dos maiores esportistas e campeões, um exímio competidor, um embaixador do esporte, inteligente, articulado, um ídolo, uma lenda viva.

Acompanhei sua trajetória desde seu primeiro título em 1992, seu domínio quase absoluto durante tanto tempo, até aparecer um cara chamado Andy Irons, que fez Kelly repensar sua carreira e ambos abrilhantaram o surf por mais algum tempo, com disputas memoráveis, até Andy cair em desgraça.

Kelly continuou, ainda hoje nos surpreende, seja com seu surf, com suas decisões, seu comportamento, sua postura, seus ensinamentos.


Há alguns anos, li sua biografia e pude entender melhor esse fenômeno, mas ele insiste em se superar e sempre nos deparamos com suas surpresas. Em 2012, uma nova estrela começou a brilhar nesse mundo iluminado, um garoto brasileiro chamado Gabriel Medina. Kelly, do alto de seu trono, não o ignorou, pelo contrário, reconheceu de imediato aquele talento promissor e teceu alguns comentários relevantes. De lá pra cá, ambos já se enfrentaram diversas vezes, e ambos já sucumbiram um ao outro. No ano passado, uma bateria foi o ponto alto desse encontro: a final do Billabong Pro em Teahupoo. As ondas estavam incrivelmente perfeitas e gigantes. Kelly, por sua experiência naquelas condições, era favorito, mas Gabriel venceu. Kelly não se abateu, pelo contrário, reconheceu e enalteceu aquela vitória. O garoto promissor já era realidade e se firmou ali como o provável próximo campeão mundial. E assim o foi. 


Com o título e a belíssima trajetória, o conceituado jornalista Tulio Brandão foi convidado a escrevê-la. Hoje começo a ler este belíssimo trabalho, e começo pelo lindo prefácio, escrito pelo grande campeão Kelly Slater, que transcreveu sua percepção do Gabriel de forma sincera e verdadeira, demonstrando mais uma de suas qualidades admiráveis, a humildade e o respeito. Que sirva de lição para o Gabriel, para que tenhamos um grande campeão no futuro quando o maior de todos nos deixar.

Aos 47


Cheguei aos 47. Sinto que o tempo está acelerando. As mudanças são mais constantes. As lembranças do passado estão se distanciando cada vez mais rápido e muitas estão sendo esquecidas. Ainda é cedo, espero! Ainda pretendo chegar bem mais longe, embora tenha a certeza de que já passei da metade do caminho. Se chegarei aos 70, 80 ou 90, isso é pretensioso, não ligo nem um pouco pra isso. Quero apenar ir em frente, seguir com meus ideais, fortalecer meus valores, proteger o que conquistei, minha família, meus amigos, minha saúde, meus bens. Ainda tenho muito a aprender, apenas mudei o ritmo, já não vou tão rápido quanto o tempo, já não me exijo tanto, não tenho tanta pressa, tenho meu tempo, vivo um dia de cada vez, valorizo cada momento, observo melhor os detalhes da vida e do mundo, sinto com mais intensidade, entrego-me às emoções sem medo. Sinto minhas raízes mais firmes, mais profundas, tenho mais a oferecer, meus frutos estão amadurecendo, produzo mais e melhor. Sinto ser um ser em evolução, uma árvore distinta da maioria, nem maior, nem menor; nem melhor, nem pior; apenas eu.

A pior bateria do surf profissional


Vergonhosa. Essa é a melhor definição para a atuação de Filipe Toledo nessa etapa do Billabong Pro Tahiti 2015. Logo na primeira fase, quando assistia à sua bateria, senti-me frustrado ao perceber sua atitude medrosa diante das difíceis ondas de Teahupoo. Ali estava um cara que ocupava a 4ª posição do ranking da divisão de elite do surf mundial, um cara que já deu show em outras etapas, um surfista excepcional.

Filipe foi passando as fases eliminatórias com performances muito abaixo do esperado, mas conseguiu chegar ao 5º round. O mar não estava bom, era um mar difícil, no entanto o novato Italo Ferreira pegou 7 ondas, buscou os tubos em todas elas, arriscou aéreos impossíveis, enquanto Filipe literalmente boiava. Nunca vi e nunca houve em toda história do surf mundial uma pontuação zero. Foi ridículo, inadmissível. Ele nem tentou pegar qualquer onda. Uma vergonha para ele, uma decepção para seus fans. Esse é o cara com pretensão e possibilidade real de chegar a um título mundial? 


quarta-feira, agosto 26, 2015

Billabong Pro Tahiti 2015


Foi por pouco, muito pouco! Tudo que aconteceu nesse evento foi por pouco, Adriano, líder do ranking, embora perdendo logo na terceira fase, manteve a liderança porque Mick Fanning, na sua cola, e Julian Wilson, sedento por um bom resultado, também perderem na mesma fase; Filipe Toledo, que era o quarto no ranking, embora decepcionando, chegou ao quinto round; Owen Write, o último com condições de chegar à liderança, surfou muito, mas perdeu na semi final; Kelly Slater e CJ Hobgood, que destruíram e fizeram excelentes apresentações, não passarem para a final; e Gabriel Medina, que surfou muito durante todas as fases, por um erro na escolha das ondas, não venceu; tudo por muito pouco.

Sobrou para o Jeremy Flores. Sorte? Não. Talvez um pouco, mas muita estratégia e técnica fizeram-no campeão, merecidamente. A sua frieza em todas as baterias congelava-nos, meros espectadores. O cara só pegava as da série, ondas cabulosas. Fez drops e tubos insanos, convenceu os juízes e a todos que voltou do acidente melhor do que nunca. Com isso, pulou da 12ª posição para a 7ª.

O ranking segue praticamente como estava, apenas duas pequenas mudanças significativas além da subida do Jeremy: o Owen Write subiu duas posições, ocupando agora o 3º lugar e o Gabriel Medina que também subiu 5 posições, ocupando o 10º lugar. Tudo por muito pouco...

sábado, agosto 22, 2015

Soundtrack to Surfing

Soundtrack to Surfing from valdeck.j on 8tracks Radio.

Laboratorium Piesni

Laboratorium Pieśni - Sztoj pa moru

Białoruska pieśń "Sztoj pa moru" ("Tam na morzu") zaśpiewana i nagrana w Świątynia Dźwięku - Sound Temple w Borsku na Kaszubach.Realizacja video: Marta Obiegla i Dariusz DawidowskiTłumaczenie tekstu: Na morzu, na błękitnym morzuTam pływały stada białych łabędziSą małymi łabądkamiA skąd się wziął szaro-biały orzełRozgonił stado po całym błękitnym morzuBiały puszek uniósł się do niebaSzare pierze opadło na zielonej łąceA kto zbierze to pierze?Zbierze je piękna dziewczynaŚpiew: Alina Jurczyszyn, Kamila Bigus, Lila Schally-Kacprzak, Iwona Majszyk, Klaudia Lewandowska, Magda Jurczyszyn, Karolina Stawiszyńska, Alina Klebba.Wielkie podziękowania dla Asi i Huzego za gościnę i wspólne bębnienie!Dziękujemy Ramanowi za podzielenie się pieśnią, tekst i tłumaczenie!http://laboratoriumpiesni.pl/

Posted by Laboratorium Pieśni on Quinta, 20 de agosto de 2015


Grupo polaco da Provincia de Gdansk. Não sei o porquê, mas, quando escuto essas músicas, sinto como se voltasse às minhas origens.

segunda-feira, agosto 17, 2015

Billabong Pro Tahiti 2015


O Billabong Pro Tahiti é um dos três eventos mais esperados do ano, junto ao Fiji Pro e ao Pipeline Masters. Esse ano, pelo menos por enquanto, o que vimos foram flashs de excelência, nada mais. As condições estão longe das ideais e esperadas para a etapa. É verdade que ainda estamos no terceiro dia, terceiro round, mas só hoje, em uma bateria, tivemos um espetáculo, um show de técnica, estratégia e brilho, para não falar em sorte, porque Gabriel Medina e John John Florence possuem esse dom.

Essa poderia ser facilmente a final, mas as posições nas quais eles se encontram no ranking fizeram com que se enfrentassem logo no terceiro round, onde um é eliminado. E o que vimos foi a melhor bateria desse ano. Disputada onda a onda, no vira-vira. Tensão e emoção do início ao fim, para somente na última onda o Gabriel garantir, com a melhor onda da bateria, sua vitória.

É uma pena ver o John John ser eliminado tão cedo, o cara que vinha até então com a melhor performance, mas somos brasileiros, e queremos e torcemos pelo Gabriel, e foi uma vitória justa, espetacular, com scores altíssimos. O próprio Kelly Slater, o fenômeno, comentou ao final que fora a melhor bateria que ele já vira(isso porque ele não viu a semi final do ano passado entre ele e o John John, claro).

quarta-feira, agosto 12, 2015

Gregg Allman Live


Gregg Allman é uma grande estrela, mas quase não vemos seu brilho, não pela sua idade, porque estrelas perdem o brilho com o passar dos anos, mas porque está numa outra galáxia, onde, assim como ele, muitas outras são ofuscadas pela luz pálida, pelo céu sem cor, sem brilho, repleto desses pseudo artistas fortemente iluminados artificialmente e incessantemente expostos por todo tipo de mídia, mas que não encantam, são tão passageiros e esquecidos como cometas que passam e não deixam lembranças.

Gregg está quase completando 70 anos, e desde 1969, quando junto ao seu irmão Duane Allman, fundaram o "The Allman Brother's Band", muito fez pela música, especialmente pelo Southern Rock e pelo Classic Rock, estilos pelos quais sua banda é reverenciada. 

Antes de gravarem o primeiro disco, viajaram bastante pelo sul dos EUA tocando Soul e R&B até criarem uma identidade para o seu som, que seria mais tarde chamado de Southern Rock, e seguido por diversas outras bandas daquela região.


Com a banda formada e muito afinada depois de tantas apresentações, entraram no estúdio para gravar seu primogênito, um álbum belíssimo, até hoje considerado pelos "entendidos" como uma das melhores estreias de todos os tempos, um álbum pelo qual tenho muito carinho e mantenho duas cópias na minha singela coleção, um cd e um lp original, prensado no ano de lançamento, em 1969, uma relíquia. Mas também tenho outros, vários na verdade, porque embora Duane só tenha gravado dois discos em estúdio e um ao vivo, pois em 1971, foi vítima fatal de um estúpido acidente de moto, chocando a todos e quase pondo fim a banda.


Mas Gregg reuniu forças e dois anos depois reformulou a banda e gravou outro clássico, "Brothers and Sisters". Daí pra frente o que vimos foi uma constante troca de músicos até quando entraram Warren Haynes e Derek Trucks, dois guitarristas excepcionais, com estilos diferentes, e juntos levantaram a banda e outros ótimos discos foram lançados até 2003, quando parece que a força criativa deixou de funcionar.

No entanto, desde sempre, Gregg apesar de sofrer diversos problemas de saúde, provavelmente causados pelo uso excessivo das mais variadas drogas, esteve sempre na ativa, seja gravando discos solo, seja participando de projetos de outros artistas e fazendo shows pelo mundo afora.


Agora ele chega com este ótimo disco ao vivo, "Back to Macon, GA", uma volta às raízes do Blues, do Soul e do Southern que lhe consagraram como um músico que merece ser contemplado e reconhecido como um dos mais importantes na história do Rock 'n' Roll. 

Hoje é uma noite de inverno, e como tal, nosso céu está escuro, encoberto pelas nuvens negras carregadas de energia prestes a desabar. Não conseguimos ver o brilho das estrelas, nenhuma delas, ainda assim, estrelas não só brilham e emitem luz, estrelas produzem sons, e aqueles que possuem os ouvidos mais afinados conseguem absorver a música e a melodia produzida pelas centelhas distantes e tão presentes nesse nosso universo.




Bahamas

Recentemente postei aqui no blog um cara novo chamado Leon Bridges que fez um ótimo disco este ano, cantando e tocando piano e guitarra muito bem, lembrando os mestres da Soul Music dos anos 70. Leon, numa entrevista há poucos dias, disse que estava ouvindo muito o Bahamas. 

Sinceramente, nunca tinha ouvido falar nessa banda, e fui conferir. Bahamas é como Afie Jurvanen é conhecido e "Bahamas is Afie" é o terceiro trabalho da banda que leva seu codinome. A sonoridade é algo Indie Folk, muito agradável, com destaque para as guitarras de Afie e as lindas vocalizações.

Foram contratados pela gravadora de Jack Johnson, a "Bushfire Records", e nada mais natural que sejam promovidos abrindo os shows do próprio Jack Johnson, além de Robert Plant e Wilco. Não vai demorar para se falar deles. Bom, alguém aqui já está falando...




Para conferir:
http://www.bahamasmusic.net/
http://brushfirerecords.com/artists/bahamas/
https://soundcloud.com/bahamas

terça-feira, agosto 11, 2015

Teahupoo por um Drone



Imagens incríveis capturadas por um drone mostram a beleza e o poder de uma das ondas mais difíceis do mundo, a propósito, a próxima parada do circuito mundial de surf que começa daqui a três dias.

Magnetic Eye Records


Esta é uma gravadora de Albany, Nova York, focada em novas bandas de Stoner, Hard e Metal. Recentemente eles reuniram várias bandas do seu cast para regravarem músicas de Jimi Hendrix. O resultado é curioso, no mínimo. Hendrix influenciou artistas dos mais diversos estilos e ainda hoje faz a cabeça de várias gerações.


Eles fizeram um primeiro cd chamado "Best of James Marshall Hendrix", com sete músicas, seis bandas: Child, Elephant Tree, Stubb, Rozy Finch, Geezer e a Wu Fat com duas músicas. Não se trata de covers, mas sim de versões, onde cada banda tocou a música do ídolo a sua maneira, ou seja, algumas estão bem diferentes das originais. A única que se aproximou foi a Stubb tocando Little Wing, que por sinal foi a minha preferida.


O resultado agradou, mas não fui suficiente, e logo depois lançaram um outro, dessa vez duplo, com a mesma proposta, com o título "Electric Ladyland(Redux). Nesse segundo foram convidadas dezesseis bandas, algumas que participaram do primeiro e várias outras, com destaque para: Open Hand, All Them Witches, Superchief, Origami Horses, The Heavy Eyes, Gozu, King Buffalo, Tunga Moln e Elder, que também embora tenham inserido seus elementos, não fugiram tanto da sonoridade original.

É uma pena que gravadoras como essa e tantas outras pequenas não tenham distribuição no Brasil, e por isso ficamos sujeitos aos abusivos impostos de importação, às taxas exorbitantes de fretes, além da desvalorização da nossa moeda, que tornam a compra dos originais um pesadelo aos colecionadores.


http://www.merhq.net/
http://store.merhq.com/album/best-of-james-marshall-hendrix
http://store.merhq.com/album/electric-ladyland-redux

Lynyrd Skynyrd - One More For The Fans


Este álbum maravilhoso é uma homenagem ao Lynyrd Skynyrd. Em 1976 eles lançaram um clássico ao vivo chamado "One More From The Road", e agora, no mesmo palco, vinte artistas das antigas e nomes atuais fizeram essa justa e honrosa homenagem ao legado que esses sulistas deixaram para a eternidade.

Imperdível para os fans e ótima oportunidade para quem não conhece o melhor que há em termos de Southern Rock.




segunda-feira, agosto 10, 2015

Para Fans do Led Zeppelin

Jimmy Page e CIA vêm nos agraciando com reedições caprichadas de todos os álbuns lançados pela banda, recheadas com bônus e fotos inéditas, em cd e lp. Lá fora, as edições ganharam luxuosas caixas que infelizmente não saíram no Brasil, e importá-las é suicídio financeiro.

Recentemente, uma revista especializada publicou uma matéria sobre esses lançamentos e escolheu 10 músicas indispensáveis que não entraram nos discos oficiais, mas que agora estão a nossa disposição. São elas:


"La La" foi gravada originalmente em 1969, nas sessões do Led Zeppelin II. Provavelmente ficou de fora por dissonar com as demais faixas do álbum. É um instrumental comandado pelo orgão de John Paul Jones e repleto de guitarras de Page.


"Jennings Farm Blues" é uma versão elétrica da clássica "Bron-Y-Aur-Stomp", presente no Led III. Tem a mesma pegada e energia de "Immigrant Song", uma pedrada.


"Key to the Highway/Trouble in Mind" foi gravada durante as sessões do terceiro álbum, mas ficou fora dele porque soa muito mais como uma "Jam Session", caberia muito bem em um disco ao vivo, mas não em um álbum de estúdio. Uma pena, apenas Page e Plant fazendo um blues dilacerante!


"10 Ribs and All/Carrot Pod Pod(Pod)" é uma música instrumental meio espacial, totalmente estranha ao disco "Presence", gravado na mesma época. Não tinha como colocá-la naquele álbum.


Não entendo como, nem porque essa linda música não foi incluída no primeiro disco do Led. "Baby Come on Home" é fantástica!


"Travelling Riverside Blues" é mais uma daquelas músicas que geraram tanta polêmica em cima do Led Zeppelin. Foi gravada em 1969 e a banda foi acusada de plagio. Page e Plant teriam eletrificado um blues de Robert Johnson de 1937. Vai saber?


"Hey, Hey, What Can I Do" é da época do Led III, mas ficou de fora do álbum original para só aparecer numa versão do Coda em 1993, e agora, novamente, nessas novas edições. Quem é fan do Led identifica facilmente o período, é a cara do terceiro disco da banda.


"If It Keeps on Raining" é uma versão excêntrica de "When The Leeve Breaks", uma das melhores músicas do Led. Não posso dizer que é melhor que a original, não é, mas tudo nela se sobressai, o baixo e a bateria principalmente. Ficou ótima!


"Sugar Mama" é uma delícia, é a essência da melhor banda do mundo, o creme. O Led Zeppelin tinha esse poder de temperar Blues, Hard Rock, Pop e Rhythm and Blues. O resultado é fantástico. A receita foi perdida.


"St. Tristan's Sword" é outra da fase Led III, outra instrumental. Ao ouví-la temos a sensação de estarmos em um ensaio, ou em um show no qual a banda improvisa. A guitarra de Page está funkeada como não é de costume e Bonzo, como sempre, arrebenta. Soa como Led Zeppelin, só que com um toque Funk. Ficou demais!!