A música inspira o surf.

Sempre estiveram presentes na minha vida. Chegaram juntos e tomaram conta dos meus pensamentos, fazendo com que, a eles, tudo esteja relacionado.

O surf é o meu estilo de vida. Ele dita o meu ritmo. Um amor que perdura por quarenta anos e está cada vez mais sólido.

A música é essencial. Torna momentos marcantes e inesquecíveis pelo simples fato de estar presente.

Nessa trajetória, já percorremos milhares de quilômetros em busca das melhores ondas, sempre embalados pelo bom e velho Rock 'n Roll.

terça-feira, janeiro 19, 2016

Roots Records & Cia


Outro dia desses meu amigo Ricardo Nunes, o "China", proprietário da Roots Rock & Cia me mandou um mensagem dizendo que tinha comprado um lote de Lps e que tinha alguns do meu interesse. Pedi para postar umas fotos e vi um álbum do Dave Mason que logo pedi para reservar, entre outros que também fiquei interessado. 

Hoje fui à loja com o intuito de pegar o Dave Mason e talvez mais algum, mas sabe como é que criança se comporta em loja de brinquedos, mexe em um, olha outro, pega aquele, dispensa esse, e quando vê, já tem um monte em cima do balcão e não se decide por qual levar. Bom, no meu caso, faço o seguinte: levo todos.

O Dave Mason foi o primeiro a entrar no pacote, esse já estava certo. "Headkeeper" é terceiro disco solo de Mason depois da sua passagem pelo Traffic.


Um disco que já vinha namorando com ele desde outras visitas à loja era o "Tattoo", de Rory Gallagher. Toda vez travava uma briga com o "China" por causa do preço, mas o cara era resistente, e eu largava a "bolacha", mas hoje eu o venci.


O "Ball", terceiro disco do Iron Butterfly é um achado, gravado em 1969, não é fácil encontrá-lo por aí, ainda mais original de época.


"Kozmic Blues" foi outro que pedi para reservar, gosto muito desse disco. Ele também é de 1969 e contém os clássicos "Try", "Maybe" e a faixa título. Um disco muito sentimental.


Esse é o segundo disco do Joe Cocker, homônimo, nunca tinha visto. É uma raridade. Aqui ele canta Beatles, Leonard Cohen, Bob Dylan, tem participação do Leon Russel e da Rita Coolidge. Não podia dispensar.


"Born to Die" não está entre os melhores do Grand Funk Railroad, é um dos últimos da carreira dessa super banda. Mas valeu o preço.


Adoro a primeira fase do Jethro Tull e "This Was" é o primeirão, lançado em 1968. Não é tão bom quanto Aqualung ou Benefit, mas é um bom disco e também é daqueles indispensáveis.


"Salisbury" é um dos melhores discos do Uriah Heep, é de 1971. The Park, Lady in Black e High Priestless são ótimas.


Pronto, estava fechado o pacote, oito discos era muito mais do que eu pretendia comprar, o "chinês" fez minha mala, mas ainda não tinha encerrado. Quando pedi a conta, ele disse que também tinha recebido uns cds e ainda entraram na conta três disquinhos que curto pra caramba:

"Live Cream", um petardo ao vivo de um dos "power trios" mais fuderosos do mundo.


"Live...In The Heart of the City", do Whitesnake, outro disco ao vivo que é um estouro. Já tive em vinil e me amarro. Coverdale está impecável, discaço.


E para finalizar, "Rocka Rolla", o primeiro disco do Judas Priest, uma banda que já curti bastante na minha fase de metaleiro, apesar de que neste disco eles ainda estão fazendo um Hard Rock de primeira. Fechou a conta.


E assim voltei pra casa, com um peso na consciência e nas costas. Fui comprar um disco e saí com onze. Coisas de quem é apaixonado por música e viciado em discos. É isso mesmo, são momentos de prazer que não dá para explicar, só quem curte é quem entende. Vida longa ao Rock n Roll.

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