Li um artigo muito interessante intitulado "O Poder do Verde" sobre pesquisas realizadas por psicólogos e cientistas de várias partes do mundo. Todos afirmam que o contato com a natureza é um forte aliado a terapias contra a fadiga, o estresse, a ansiedade, o mau-humor e vários outros males que afligem em especial a sociedade urbana.
O prof. José Antonio Corratiza cita o filósofo ambiental Glenn Albrecht que cunhou o neologismo "Solastalgia", referindo-se a dor pela perda do solo, Uma doença associada a melancolia e nostalgia, que pode surgir quando o local de residência habitual se torna hostil ou abandonado. O estado melancólico pode associar-se a experiências emocionais de angústia e solidão, convertendo-se em um quadro de depressão. Segundo ele, a degradação dos ambientes naturais em que vivemos nos afeta porque, de alguma forma, eles fazem parte de nós, estão em nós. Somos os lugares que habitamos.
Pesquisas comprovaram que pessoas que vivem no campo ou em contato direto com a natureza tem índices maiores de capacidade de assimilação e concentração, além de maior longevidade. Mulheres que residem em locais com janelas voltadas para a paisagem urbana admitiram comportar-se de forma mais agressiva com o cônjuge do que aquelas que tem vista para espaços naturais.
Resumindo: Está estressado? Olhe para o céu, pise na grama, observe árvores, flores e pássaros. a sugestão parece ingênua, mas é eficiente. Os estudos revelam que o contato com a natureza, sua contemplação, provoca alterações significativas no humor e na saúde. Depois dessa, tenho ainda mais certeza que meu lugar, onde quero morar, é no campo, no meio do mato, com muitas árvores e pássaros, longe dos caóticos centros urbanos, seus ruídos e sua poluição. Quero a paz, o silêncio e a beleza da natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário